Desde o acidente de Felipe Massa nos treinos da Hungria, em 2009, muito se falou de cobrir os cockpits de monopostos. Falaram, falaram, falaram... e nada foi feito.
Por que? Força de tradição, penso eu. Um fórmula coberto? Que loucura! Mas não, não. Eu diria que loucura, na verdade, é expor a vida dos pilotos, quando muito desse risco pode ser reduzido cobrindo o cockpit, seja na Fórmula 1, seja na IndyCar.
A Federação Internacional do Automóvel (FIA), inclusive, já testou essas cápsulas de sobrevivência fechadas há poucos anos. São assustadoramente resistentes. Se tivessem sido adotadas de 2009 para 2010, nas duas maiores categorias de monopostos do mundo, talvez teríamos evitado as mortes de Dan Wheldon, María de Villota, Jules Bianchi e Justin Wilson de lá pra cá.
E de repente, isso seria levado ainda para as categorias de base. O que geraria um certo aumento nos custos, até porquê sendo assim, devem ser colocados tubos que levariam ar para os capacetes dos pilotos (reparem nisso na NASCAR e no DTM), mas, valeria a pena.
Às vezes as tradições devem ser deixadas de lado, e mudanças radicais devem ser feitas, pelo bem maior desses homens e mulheres que gostam de rir na cara da morte. Aliás, talvez essa coragem seja parte do que conquista tanto a nossa admiração.
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Um abraço!
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