Voltei, pessoal! É... 24 horas não estão sendo mais o suficiente. Alguém aí tem um Vira-tempo sobrando, que possa me emprestar por uns meses?
Vamos lá...
Nesta semana que se passou, durante 4 dias tivemos a primeira bateria de testes pré-temporada para a temporada 2019 da Fórmula 1.
Para facilitar a minha vida, felizmente encontrei esta tabela de tempos da Pirelli, com a melhor performance de cada piloto que foi à pista (inclusive, notem: Pietro Fittipaldi, pela Haas).
No entanto, ainda estamos longe da pole position do GP da Espanha do ano passado, cravada pela Mercedes de Lewis Hamilton, em quase 1min:16s,2.
Chamou a atenção também, o quanto conseguiram andar sem quebrar. Sem problemas com a Honda na Aston Martin Red Bull, e a Ferrari chegava a completar a distância de praticamente 3 GPs em uma sessão.
Falando nos rubro-taurinos, aquela pintura linda de semana anterior, como não chega a surpreender, é só para os testes mesmo. Voltarão ao visual de sempre. Também só conhecíamos o carro da Alfa Romeo camuflado. Não mudou muito, mas ficou bem bonito. Conheçam o C38 (ainda seguindo a nomenclatura da Sauber, já que fizeram a maior parte do projeto ano passado):
E o verdadeiro carro da Haas (pois até então só vimos a pintura), também foi à pista:
Quem ficou de fora nos dois primeiros dias, devido ao atraso no desenvolvimento do bólido, foi... a Williams. Finjam surpresa. Eu brinco, mas é uma situação muito triste, pela potência que esta escuderia já foi no passado.
Agora falando rapidamente da base, a reserva da Alfa Romeo, Tatiana Calderón, será titular na Fórmula 2 este ano, correndo pela Arden.
E o nosso Felipe Drugovich, atual campeão do Euroformula Open e também detentor do título do MRF Challenge, se juntará a Pedro Piquet na nova Fórmula 3, correndo pela Carlin.
Repetindo a dose de 2016, nas 500 Milhas de Daytona, abrindo o campeonato da NASCAR Cup Series este ano, Denny Hamlin venceu, de novo.
Para a temporada 2019 da MotoGP, a Aprilia fez a sua apresentação:
Por último, mas não menos importante, muito pelo contrário, vamos para uma das chegadas mais emocionantes que eu já vi no automobilismo, em toda a minha vida. Foi no sábado passado.
Lucas di Grassi é o cara no ePrix da Cidade do México de Formula E, não é mesmo? Mas desta vez, até confesso que estava torcendo pelo estreante, Pascal Wehrlein, da Mahindra, que por um pentelho, não venceu sua primeira corrida na categoria, e de ponta a ponta, pois largou da pole position.
O brasileiro da Audi Sport colocou pressão total sobre o alemão nas voltas finais. O garoto se defendeu bem, mas a cerca de 10 metros da linha de chegada, seu nível de bateria chegou a 0%. Lucas ainda tinha quase 2%, e com isso, ultrapassou o adversário em cima da linha, colocando o carro quase de lado, num dos finais mais espetaculares que já vi.
Quanto aos conterrâneos do vencedor, Nelsinho Piquet, da Jaguar, sofreu um acidente ainda no começo, deixando a prova. Felipe Massa até largou em 3º, mas devido a um ajuste errado transmitido pelo engenheiro, perdeu performance no final, caindo algumas posições. Mas deu para marcar seus primeiros pontos. Seu companheiro na Venturi, Edoardo Mortara, completou o pódio. E Felipe Nasr, em sua estreia, pelas Dragon, ficou no fundão, mas sabemos do grande piloto que é, e evoluirá.
Já na categoria satélite, Jagua I-Pace eTrophy, tivemos uma vitória de ponta a ponta, e de uma mulher: Katherine Legge. Sérgio Jimenez subiu ao pódio.
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Um abraço!
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