Não é de hoje que Sergio Marchionne fala de uma volta da Alfa Romeo à Fórmula 1 - equipe que coroou os primeiros campeões da categoria, diga-se de passagem. Novamente, voltou a fazê-lo.
O presidente da Ferrari sugere que assim tenha o seu time B, mais ou menos como a Toro Rosso é para a Red Bull. Não simplesmente uma parceria técnica, como no momento a queridinha é a Haas, mas antes foi a Sauber.
A razão para isso é interessante, ou até louvável: promover pilotos "da casa", a Itália (vontade antiga lá deles), citando por exemplo que seria melhor ter Antonio Giovinazzi como titular lá, do que como reserva na Scuderia, como agora é. E encheu a bola do garoto, atual vice-campeão da GP2 Series, botando-o como maior atual prodígio da juventude automobilística italiana.
E aí, posteriormente, os pilotos que ingressassem e se desenvolvessem nesse time B, poderiam ser promovidos para a equipe de Maranello. Só para lembrar, ambas as marcas estão no grupo da Fiat, ou FCA, do qual Marchionne é o CEO. Por esta razão ele fala nisso com tanta naturalidade.
Por último, lembrou-se de que para isso é necessário dinheiro, que sugeriu, talvez em tom de brincadeira, que possam conseguir vendendo unidades da Giulia e do Stelvio.
A propósito, a experiência na Fórmula 1 seria boa para desenvolver a tecnologia automobilística da marca. Os dois modelos que citei, por exemplo, utilizam motores V6 turbo, como os F1 atuais. Aliás, foram desenvolvidos com apoio da Ferrari.
Já que Marchionne insiste tanto nisso, quem sabe um dia? Seria legal e mais equipes são sempre bem-vindas.
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Um abraço!
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