Que corrida! Que campeonato! O "novo" no título tem duplo sentido: tanto por ser um campeão inédito, quanto por ser o mais jovem, aos 21 anos!
Felipe Castro Fraga era uma promessa desde que chegou na temporada retrasada como campeão do Brasileiro de Turismo, já vencendo em sua estreia na Stock Car, e que agora se concretizou como um dos grandes pilotos da maior categoria do automobilismo nacional!
E grande feito da Cimed, que faturou o bicampeonato de equipes consecutivamente, tendo Marcos Gomes como campeão no ano passado.
A grande final disputada em Interlagos, como eu disse, foi uma corrida daquelas. Fraga cravou a pole position por 0,011 segundo, superando justamente seu maior rival na luta pelo título, e ídolo de infância, Rubens Barrichello, que já faturou o caneco do certame em 2014 e brigava pelo bicampeonato.
Dada a largada, Fraga tirou tudo o que o carro tinha pra dar e disparou na frente, enquanto Rubinho foi engolido na entrada do S do Senna por Daniel Serra, Valdeno Brito e, salvo engano, Diego Nunes.
Não demorou muito para termos uma batida, que no caso foi de Raphael Abbate que atingiu a Bia Figueiredo e, por efeito dominó, levou Gabriel Casagrande junto. Estes dois tiveram seus carros suficientemente avariados para abandonar a prova ali mesmo, enquanto Abbate foi abatido pelos comissários por postura antidesportiva, sendo desclassificado. Safety car entra na pista.
Na relargada, Rubinho tentou recuperar as posições que perdeu, porém com pneus frios devido as voltas dadas em bandeira amarela, acabou rodando e caindo para 18º. Pouco depois, a chuva começou a dar mais as caras no Autódromo Internacional José Carlos Pace. Foi quando Fraga, seguido por outros pilotos, entrou nos boxes para colocar os pneus para correr em pista molhada. E talvez pela tensão, ou pela falta de aderência, quase atropelou um mecânico e arremessou uma roda pra dentro da garagem.
Enquanto isso, Barrichello continuou com os compostos slick. Mesmo escorregadio, voou baixo assim ao melhor estilo de sua primeira pole position na Fórmula 1, pela Jordan em Spa-Francorchamps, em 1994, e claro, como na sua primeira vitória, no GP da Alemanha de 2000. Foi escalando o grid até chegar em 2º lugar, posição na qual terminou a corrida, atrás de Serra, que venceu pela primeira vez no ano e pela última vez na Red Bull. O pódio foi completado por Ricardo Maurício.
E o Fraga? A pista secou no final e seu ritmo deu uma caída, mas o 10º lugar foi mais do que o suficiente para faturar o merecido título.
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Um abraço!
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