Antes que venham com a parte moralista da história: sim, Nelsinho Piquet errou lá na Fórmula 1. Ele mesmo admitiu, pelo menos. Ainda há quem fale nisso. E é verdade. Mas gente, isso não foi lá em 2008? É passado. Não tratarei aqui de quem estamos falando, mas da pilotagem desta pessoa. Não tenho nada contra ele, mas vamos separar as coisas aqui.
Dito isso...
Como eu escrevi em um post recente, o Nelson Júnior é um dos pilotos mais versáteis da atualidade, do Brasil e do mundo.
Monopostos de base na Europa, F1, NASCAR, Global Rallycross, buggy, gran turismo, Formula E e agora, até um indycar da Indy Lights.
Para quem não ouviu falar, o brasileiro foi convidado a participar da rodada dupla da categoria no último final de semana, em Toronto, substituindo Max Chilton (sim, ele foi mesmo correr no automobilismo norte-americano) - que foi disputar as 24 Horas de Le Mans - na Carlin.
Com uma adaptação rápida, ele liderou a última sessão de treino livre e ainda por cima cravou a pole position. Em sua estreia! Piquet não teve contato com o carro antes e já chegou desbancando a galera mais experiente.
Não fez mais do que isso, só porque por erros de adversários, ele foi obrigado a se retirar da corrida com o carro danificado. Poderia ter saído de lá com dois pódios, sendo um deles como vencedor, se outro piloto não tivesse tentado ultrapassar o até então brasileiro líder da corrida, mas ao invés de realizar a manobra, "montou" na roda traseira de Piquet e decolou.
O cara senta no carro, aprende rápido sobre o funcionamento e comportamento e manda bem.
A experiência serviu como treino, e ainda para receber a atenção de equipes da IndyCar, que após uma performance tão impressionante, foi sondado para voltar aos Estados Unidos.
Nelsinho volta a correr no final deste mês na final da Formula E, como líder do campeonato e com contrato renovado.
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Um abraço!
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