sexta-feira, 26 de julho de 2013

De brasileiros na Fórmula 1, não há só pilotos

Quando se fala em representantes de algum país em competições esportivas internacionais, logo vem na mente das pessoas jogadores de futebol, de basquete, vôlei, entre outros esportes, e claro, pilotos de Fórmula 1, Indy e outras categorias. Mas como já vi diferentes jornalistas dizendo: Fórmula 1 é o mais coletivo dos esportes individuais. Ou seja, nem são individuais, e não são apenas os pilotos os responsáveis pelo espetáculo todo.


Fernando Grando desde pequeno gostava de desmontar e montar seus brinquedos para descobrir como funcionavam, e sempre foi ótimo nas matérias das áreas exatas na escola. E também era e é um apaixonado por automobilismo. Quando chegou a hora de decidir qual curso superior fazer, a escolha era óbvia: engenharia mecânica.

O jovem vestibulando queria um curso de ponta, então escolheu o que é ou era o melhor do país, na UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina). Conseguiu ser aprovado, e lá se formou e fez seu mestrado. Na busca por um doutorado, conseguiu a oportunidade de estudar na Universidade de Leeds, e assim foi para a Inglaterra.

Em um dia na faculdade inglesa, por acaso ele soube do processo seletivo para trabalhar na área automobilística, especificamente na Fórmula 1. Seus planos eram de voltar ao Brasil quando terminasse o doutorado, mas claro que aquela vaga era irresistível.

Este brasileiro foi aprovado, e hoje é o responsável pelos projetos e desenvolvimento de motores da Mercedes-Benz para a Fórmula 1.


Da UFSC não veio apenas Fernando Grando. Formado na mesma faculdade e mestre pelo IFP (Institut Français du Pétrole), Ricardo Penteado é o engenheiro chefe de motores da equipe Lotus, onde vem subindo degraus (os cargos) desde 2000, quando esta ainda era a Renault. Muito mérito fez ele chegar onde está, e a responsabilidade que ele tem é muito grande.


Chegando na Fórmula 1 em 2005 depois de passar por Fórmula Ford, Fórmula 3 Sudam e Stock Car, Robert Sattler trabalhou pela Jordan, que se transformou em Midland, depois em Spyker e em 2008 se tornou Force India, onde até hoje Robert trabalha de olho nas muitas variáveis de desempenho dos carros. Seu cargo é o de engenheiro de performance. Assim ele é o responsável pelo acerto mecânico e aerodinâmico de algum carro, ao lado do piloto que ocupa aquele cockpit.


E então, estudante de engenharia (ou que quer estudar)? Já pensou em trabalhar na Fórmula 1? Com determinação, você consegue!


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Um abraço!

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