Para quem é adepto das teorias da conspiração sobre revolução das máquinas (não estou tirando sarro, pois vai que...), como é mostrado nas franquias de O Exterminador do Futuro e Matrix (entre outras), é bom ficar alerta, pois tivemos mais um sinal deste futuro chegando.
Brincadeiras à parte...
A Otto é uma startup nova, trabalhando no desenvolvimento de sistemas que deixem caminhões autônomos. Assim chamou a atenção da Uber, que a comprou em maio, por quase US$ 700 milhões. Então juntas, fizeram a primeira entrega de carga, com uma carreta autônoma da Volvo (parceria da Uber, trabalhando também no desenvolvimento de outros veículos autônomos), sem nem alguém ali dentro para o caso de alguma emergência.
Como? Sensores de detecção a laser, radar e uma câmera de alta precisão no para-brisa. Foi uma viagem de 200 km nos Estados Unidos, de Fort Collins até Colorado Springs. A carga, como viram no título, eram 45 mil latas de cerveja.
Preocupado com os caminhoneiros? É compreensível.
Bem, de acordo com dados da própria Volvo, no Brasil, em 2015 tivemos pouco mais de 122 mil acidentes em rodovias federais. Destes, mais de 37 mil envolveram caminhões, entre os quais tivemos quase 3 mil mortos e 20 mil feridos.
Essa classe é obrigada a trabalhar com prazos, muitas vezes desumanos, que os fazem recorrer a drogas que os mantenham alertas e não preciso dizer o quanto isso é perigoso. Sem falar em dormir ao volante, falta de atenção e por aí vai. Máquinas dificilmente cometem esses erros.
Então pense por outro lado mais positivo: se um dia a Otto chegar ao Brasil, por via das dúvidas, é bom manter pelo menos um caminhoneiro na cabine, para o caso de emergências, que sempre podem acontecer. Só que eles terão uma jornada de trabalho bem menos exaustiva e mais segura. Fora que para montar esse sistema, também precisarão de profissionais capacitados.
Todos saem ganhando, se as coisas saírem assim. Ou talvez seja ingenuidade minha.
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Um abraço!
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