domingo, 17 de maio de 2015

Novo Chevrolet Camaro 2016


Ontem à tarde nos Estados Unidos, a Chevrolet lançou a sexta geração do Camaro. Sim, nova geração, mesmo, pois trata-se de muito mais do que só esse aparente face lift de quando o vemos pela primeira vez. Aliás, mesmo na aparência ele mudou mais do que dá a primeira impressão.

Menor, mais forte, mais leve e, na versão top, o Camaro mais potente de série.

Antes sobre a plataforma Zeta, agora o muscle car é feito sobre a plataforma Alpha. Ou seja, em princípio, ele já é bem diferente do seu antecessor. Assim ele ficou 10 cm mais curto (de 4,84 m para 4,74 m), tem o entre-eixos 4 cm mais curto (antes com 2,85 m), é 3 cm mais baixo (antes com 1,38 m), e por último - mas não menos importante (muito pelo contrário) -, é 90 kg mais leve do que a geração anterior. O que deve acabar de vez com a velha (e falsa) fama de que essa belezinha não faz curva. Já fazia, sim, e agora vai fazer mais ainda. A plataforma mais rígida promete ainda melhorar a dirigibilidade.


A mudança nas formas da carroceria, com seus vincos altos nas laterais, e que deixa a dianteira aparentemente mais estreita, com cara de mau, como se tivesse apertando os olhos dando aquele olhar nervoso, é muito mais do que meramente visual. A aerodinâmica foi refinada graças ao auxílio do túnel de vento. Logo, a mudança nas formas não foram feitas à toa.

Uma das coisas trazidas do superesportivo Corvette foi... é, o motor também (sim! Hehe), mas isso fica pra depois. Enfim, foi o Magnetic Ride Control, que é um sistema que, na versão SS, faz uma avaliação das condições e pista, ajustando automaticamente as suspensões da melhor forma. Por falar nisso, na frente o Camaro traz uma multilink McPherson, e na traseira uma nova multilink de cinco braços.


Agora vamos falar dos motores? O que provavelmente é o que mais interessa para a maioria.

Bem, que tal começar por um... 2.0 turbo? Pois é, este é o novo Camaro LT! Depois de 33 anos (em tempos de crise do petróleo), a Chevrolet volta a oferecer uma versão 4 cilindros do Camaro. Com capacidade volumétrica de 2.0L, a versão turbinada entrega cerca de 275 cv de potência, com bons 40,7 kgfm de torque, que já mostra quase todas as suas pretensões entre os 2.100 rpm e 3.000 rpm, e daí às 4.500 rpm, ele já mostra o máximo. A General Motors promete um 0 a 100 km/h em menos de 6 segundos, e pasmem, um consumo de 25 km/l. Será que cumpre a promessa? Se sim, ele já tem um ótimo custo benefício. E acho que já dá pra brincar em track days, né? Mas para aqueles que querem o carro para esses fins, já vou apresentar a opção melhor (mas antes disso, o V6).

O - também novo - motor V6 de 3.6L, rende 335 cv de potência e 39,2 kgfm de torque (é, um pouco menos que o irmão menor). O foco deste também está na economia de combustível, com desativação dos cilindros que no momento não forem necessários, comando de válvulas variável e injeção direta.

Agora, vamos ao modelo que mais faz os olhos brilharem e o coração bater forte. Herdado do irmão mais apressado Stingray, o V8 LT1 naturalmente aspirado de 6.2L, entrega ao muscle car 455 cv de potência e 46,3 kgfm de torque. Inclusive para parar essa versão SS, até os freios são maiores.


As opções de câmbio - para os três - são uma caixa manual de 6 marchas, ou a automatizada de 8 velocidades, com a opção de fazer as trocas manualmente atrás do volante por paddle-shifts (vulgo "borboletas" no Brasil).

Nos Estados Unidos, essas máquinas chegam ao mercado no mês que vem. Já no Brasil, no segundo semestre de 2016.

E aí, qual você levaria? Eu ficaria satisfeito com qualquer um deles!


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Um abraço!

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