Anualmente na cidade de Macau, na China, é realizado um festival de esportes à motor onde correm algumas categorias, mas com certeza a que mais chama atenção lá, é a corrida de Fórmula 3. É como uma corrida à parte, um evento especial, assim como são as 500 Milhas de Indianápolis para a Indy. Tanto é que vão muitos pilotos disputar apenas esta corrida, mesmo estando em categorias acima.
Grandes nomes da história do automobilismo estão gravados como vencedores do GP de Macau, como Michael Schumacher e Ayrton Senna. Outros pilotos da Fórmula 1 venceram lá, e outros brasileiros que alcançaram tal feito foram Maurício Gulgemin pouco depois de Senna, e Lucas di Grassi mais recentemente (na verdade, já faz alguns anos). Antes de Senna, Roberto Pupo Moreno também venceu na China.
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| (Foto: Getty Images) |
Neste final de semana, aconteceu esse grande evento. Uma edição especial, pois foi a 60ª. 30 anos atrás, Senna venceu nesta pista correndo pela Theodore Racing, e a equipe Prema fez uma homenagem àquela vitória, pintando seu F3 nas cores que estamparam o carro do brasileiro em 1983. O Prema foi pilotado pelo inglês Alex Lynn.
Eu não sou de acreditar em sorte ou azar, mas posso brincar com isso. Grato pela homenagem, deve que Lynn viu Senna lhe mostrar o caminho na pista, pois de ponta a ponta ele dominou a prova e venceu. Mas claro, foi por mérito e talento do próprio Lynn.
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| (Foto: Getty Images) |
António Félix da Costa, membro do programa de desenvolvimento de pilotos da Red Bull, foi o 2º colocado, mas ele já venceu essa corrida no ano passado. E em 3º ficou o brasileiro Pipo Derani, que chegou a ocupar a 2ª colocação e até a ameaçar Lynn, mas acabou perdendo uma psoição para o português rubro taurino.
O GP de Macau é uma prova perigosa. Felizmente, que eu saiba neste ano não aconteceu nada. Já no ano passado, morreram um piloto de carros de turismo e outro de moto, ainda nos treinos. E não eram incompetentes, mas ótimos pilotos. É, pessoal... Macau é para os destemidos, mas tira a vida até dos melhores. Que ótimo que esse ano não tivemos essas tristezas por lá.
Um abraço!
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