segunda-feira, 1 de julho de 2013

Os 5 maiores vencedores da Fórmula 1

Tive a ideia de fazer este post por causa de uma edição recente da revista Racing, que na capa dizia que Fernando Alonso entrou para o clube dos maiores vencedores da Fórmula 1, como 4º colocado. Então resolvi fazer logo um top 5. Atenção: não é necessariamente por ordem de títulos, mas de vitórias. Todos os gênios aqui são assuntos para um post inteiro. Para mais de um, na verdade. Então vou fazer o possível para não falar demais de uns e menos de outros, apesar de que em alguns casos isso acaba sendo inevitável.

5º colocado - Sebastian Vettel:


Atual tricampeão consecutivo, e líder do campeonato 2013, Sebastian Vettel, faz raiva em muita gente (lê-se: tifosis - fãs da Ferrari) com esse dedo em que se diz ser o número 1 (risos). Virou um, digamos, gesto ícone de Vettel, que gera muitas brincadeiras.

O tedesco é precoce em tudo, e por isso e seu jeito moleque (sem querer lembrar do grupo de pagode - nada contra) chama tanta atenção. Foi o mais jovem a pilotar um carro de Fórmula 1 (uma Williams, aos 17 anos, quando ainda estava na escola), a receber uma punição (em seus primeiros segundos de carreira, ao ultrapassar a velocidade permitida nos boxes), a ganhar uma corrida (pela Scuderia Toro Rosso, no GP da Itália de 2008) e a ser campeão, bicampeão e tricampeão (Red Bull Racing, em 2010, 2011 e 2012). Características que antes eram de Lewis Hamilton, seguido por Fernando Alonso e Emerson Fittipaldi. Os jovens destaques da Fórmula 1. Em 2011, quebrou o recorde de pole positions em uma única temporada, que antes era de Nigel Mansell pela Williams em 1992 (sendo justo, naquela época haviam menos corridas, e Mansell poderia facilmente ter mais poles com o número de corridas de hoje). Para a categoria, é praticamente um garoto, tendo apenas 25 anos (faz 26 depois de amanhã). Os haters que me perdoem, mas é um garoto genial, que por mim, daqui uns dois anos só não vai ser maior do que seu ídolo Michael Schumacher.

Além do tricampeonato consecutivo (também tem um vice de antes), o que foi feito apenas por Juan Manuel Fangio e Michael Schumacher (este que depois conquistou o quarto seguido), os recordes de idade e pole positions na mesma temporada, em seu pouco tempo de Fórmula 1, Vettel acumulou por enquanto 29 vitórias, subindo ao pódio num total de 51 vezes. Poles é outra coisa em que ele se destaca, como podem ter notado. Se esse top 5 fosse baseado nisso, ele ficaria atrás apenas de Ayrton Senna (65 poles) e Schumacher (68). Tem 39, já superando nisso grandes nomes como Alain Prost (33), Jim Clark (33) e Mansell (32).

Por mim, é um piloto completo. Já vi ele mesmo sujando as mãos (as luvas, na verdade) ajustando uma suspensão dianteira de um dos seus carros, quando podia mandar um mecânico fazer isso. Os que não prestaram atenção nele em 2009 e 2010, e só viram ele na frente em 2011 (eu mesmo admito que fui uma dessas pessoas), diziam que ele não sabia ultrapassar, mas desde o ano passado ele vem provando o contrário. Para os que dizem que ele não tem uma identidade, por causa da mudança de capacete, saibam que ele tem sim um desenho próprio em seu capacete que ele usa nas corridas mais importantes da sua carreira, e se prestarem atenção, a maioria dos outros (não todos) são variações deste mesmo, com alguma mudança nas cores ou um desenho diferente a mais, que pode ser por exemplo uma homenagem ao país onde está correndo.


4º colocado - Fernando Alonso:


Fernando Alonso tem língua afiada com suas declarações às vezes polêmicas, mas ninguém pode negar sua genialidade. Podem não gostar do jeito dele, mas talvez ele seja o piloto mais completo e habilidoso do grid atual (pode ser que este seja Vettel, ou não, varia com a opinião de cada um). Pode não ser o mais rápido, mas compensa em outras qualidades como piloto. Bicampeão consecutivo jovem (aos 25 anos), tendo disputado seus títulos contra Michael Schumacher e vencendo a poderosa Ferrari dois anos seguidos com a Renault (fãs do alemão e da equipe de Maranello me mandando para... - acalmem-se, ainda falarei sobre ele e a equipe, é claro), o espanhol também foi um estouro e rapidamente teve sua ascensão na categoria.

Com a vitória em casa no último GP da Espanha, ele se tornou o 4º maior vencedor da Fórmula 1. Alonso tem 32 vitórias em seu currículo, e subiu ao pódio 91 vezes (nisso só fica não muito atrás de Prost, e bem atrás de Schumacher). O número de pole postions é até modesto, com 22.

Em 2010 e 2012, disputou o título contra Sebastian Vettel até a última corrida. Em 2011, não: nesse ano Vettel foi dominante e a Ferrari fez um carro ruim que não conseguiu desenvolver bem. Em 2010, o maior candidato ao título era Mark Webber (e depois Alonso), mas este se deu mal em Abu Dhabi, assim como Alonso, que ficou preso atrás de Vitaly Petrov, o russo da Renault, sendo assim, não por falta de mérito, mas o título meio que caiu no colo de Vettel, que teve uma brilhante vitória naquela corrida. Não estou querendo aumentar ou diminuir a imagem de nenhum dos dois protagonistas da atual Fórmula 1, mas nas duas vezes em que Alonso beliscou os títulos que ficaram com Vettel, ele tinha carros inferiores aos do alemão. Alonso tira leite de pedra e tem um domínio do carro que é de cair o queixo, em qualquer condição de corrida, e sabe ser mais rápido quando é necessário, além de ser um excelente estrategista (para o bem ou para o mal - o que houve na McLaren, como exemplo negativo).


3º colocado - Ayrton Senna:


Antes de qualquer coisa, eu não digo que sou sennista. Admito que já fui, e hoje mantenho apenas uma grande admiração por Ayrton Senna, mas sei de seus defeitos. Deixei de ser sennista conhecendo mais não apenas ele, como também outros pilotos de épocas diferentes.

Não dá para negar que há algo que, digamos, brilha nessa figura. Frequentemente ele aparece no topo de tabelas de o melhor piloto que já existiu (o que particularmente, eu não considero justo). Não só entre brasileiros, onde é claro, os fãs dele são maioria (Nelson Piquet foi mais completo e sem frescuras, tá certo, não precisam me lembrar), mas também em mídias estrangeiras (o episódio especial em homenagem à ele do Top Gear da BBC, é só um de muitos exemplos, apesar de ter tido um pouco de exagero lá). E não é apontado apenas por público, como também por pilotos e ex pilotos da Fórmula 1 (o Top Gear também mostra isso). Mas por que? Eu também queria saber, porque apesar dele ser destaque em alguns aspectos, em outros teve gente tão boa quanto ele, ou até bem melhores. De qualquer forma, há algo inexplicável que fez dele um fenômeno. E não foi por acaso. Senna foi um marqueteiro de si mesmo, e nem os maiores fãs dele podem negar isso. Mas não vejo problema nisso. Não acho que por causa disso ele tenha se dedicado menos ao esporte, e o que ele fez, de se tornar um produto da Fórmula 1, depois aconteceu com Schumacher, com ele querendo ou não, e hoje mais ainda com os pilotos da atualidade. Se Senna tinha suas camisas e os produtos relacionados ao Senninha, hoje é muito mais comum ver camisas oficiais das escuderias estampando os nomes de seus pilotos e estes mesmos tem suas próprias marcas registradas. Cheio frases de impacto, nos bastidores as más línguas dizem que ele não era um cara muito bem humorado e também arrogante (o que eu não duvido, apesar de ver exageros no do que dizem). Mas vamos falar de seu lado piloto, que é o que mais importa.

De um piloto que rodava facilmente o kart, para o "rei da chuva" na Fórmula 1, como muitos o chamam. Foi na chuva que o mundo conheceu Ayrton Senna, no GP de Mônaco de 1984 em que ele ficou em 2º por causa de uma bandeira vermelha, correndo com a fraca Toleman e perdendo para Prost e sua poderosa McLaren. Na sua primeira vitória no ano seguinte, agora com a Lotus no GP de Portugal, também choveu. Em 1993 no GP da Europa, com o talvez terceiro melhor carro do grid, foi de 5º para 1º na primeira volta, no circuito de Donington Park, que teoricamente tem poucos pontos de ultrapassagem, e fez isso sob forte chuva, mas diferente das situações anteriores, ali ele tinha o controle de tração.

Mas se Senna era tão arrojado e rápido para fazer tantas poles, não era um piloto muito completo. Principalmente nos fatores mecânicos, de acerto do carro. No título de 1988 pela McLaren, ele aproveitou muitos os conhecimentos técnicos de Prost, que no ano seguinte começou a recusar essa ajuda, e assim superou o brasileiro (eu sei, GP do Japão polêmico, eu sei, e no ano seguinte o troco na mesma corrida, sei também). Também em Mônaco de 1988, abrindo muita vantagem sobre Prost a cada volta, mas em sua "outra dimensão" o piloto perdeu o foco e bateu de maneira que um principiante não bateria (ok, peguei pesado, ou não). Na decisão do título de 1991, precisou de algo que a McLaren quase não faz: jogo de equipe. Outra crítica, feita inclusive por pilotos da época, era de que esse jeito arrojado de Senna, era na verdade perigoso, suicida. Senna frequentemente ao ter a sua posição ameaçada, pegava muito pesado com o adversário, colocando-o em uma situação que se tentasse ultrapassar, os dois bateriam. Hoje, menos mau, mas naquela época, isso era uma atitude muito mais perigosa. Perigo de morte. Ele era sim muito rápido, mas às vezes passava dos limites, mais do que deveria, até.

Senna foi tricampeão. Em seus 162 GPs, venceu 41 vezes e subiu ao pódio em 80 ocasiões. Apenas ele e Schumacher estão na casa de 60 em pole positions, bem acima dos outros grandes nomes da categoria.


2º colocado - Alain Prost:


Alain Prost merece o lugar que tem. Na minha opinião, é um dos pilotos mais completos de toda a Fórmula 1, se não for o mais (tem outros mega completos também, como Schumacher). Tanto que ele acabou ganhando o apelido de "Professor", porque não precisava aprender nada com ninguém. Só ensinar. Prost era rápido, vitorioso, tetracampeão, ótimo com o acerto dos carros, e ainda por cima mestre da política da categoria (o caso de 1989 que já citei, é exemplo disso).

Tetracampeão, poderia facilmente ter sido pentacampeão. Lembram do GP de Mônaco de 1984 do qual já falei? Se não fosse a bandeira vermelha, e ele tivesse ficado em 2º lugar, atrás de Senna, ele seria campeão naquela temporada. Por que? Com a bandeira vermelha, parte dos pontos eram cortados, afinal, a corrida não era inteiramente válida em seus padrões. Todos os pontos de um 2º colocado, é melhor do que metade de um 1º. Por causa disso, o título ficou com seu companheiro de equipe, o brilhante Niki Lauda que ali conquistou seu tricampeonato, mas que infelizmente não aparece nesse top 5 (por quatro vitórias, apenas, fica atrás de Vettel).

O Professor tem seus quatro títulos, 51 vitórias entre 202 GPs, indo ao pódio 106 vezes (em pódios ele é o 2º, atrás apenas de Schumacher),


1º colocado - Michael Schumacher:


Para alguns, tão irritante quanto o dedo de Vettel, eram esses saltos de Michael Schumacher (risos).

Muitos dizem "Schumacher teve sorte de não correr com pilotos de ponta, e por isso conquistou tudo o que possui". Na minha opinião, essas pessoas estão enganadas, e eu modificaria a frase para "Muitos excelentes pilotos tiveram o azar de correr contra Schumacher, que teve uma genialidade acima da média". É muita injustiça com outros ótimos pilotos que correram contra Schumacher.

"Ah, mas o Schumacher é um grosso arrogante". Não, não é! Ninguém é obrigado a falar demais e ser sempre simpático com tudo e com todos. E se querem conhecer o lado humano dele, saibam que adotou uma cadela vira-lata que encontrou aqui mesmo, andando nas redondezas de Interlagos. É um pai atencioso, e também filantropo, o que não faz para aparecer, já que pouca gente sabe de suas doações milionárias. De "mau-caratismo", só pegava pesado na pista (assim como 99% de todos os campeões são cascas-grossas mesmo) e "roubou" a mulher do Heinz-Harald Frentzen (risos).

Os números deste piloto espetacular são esmagadores. Apenas mencionar que ele é heptacampeão já é muito, mas detalhando, ele participou de 308 GPs (atrás apenas de Rubens Barrichello, que tem 326), e nestes, subiu ao pódio 155 vezes sendo que em 91 destas foi como o vencedor.

Schumacher foi completo, dentro e fora das pistas. A Scuderia Ferrari foi o que foi no início da década passada graças ao trabalho em equipe (ela não foi arruinada por causa dele, porque passou bem perto disso), mas esse trabalho não teria acontecido se o tedesco não tivesse entrado lá. Praticamente um administrador, colocou o pessoal mais competente que conhecia para cuidar dos bastidores enquanto fazia o melhor trabalho possível dentro das pistas, atendendo e superando as expectativas da equipe de Maranello.

Provavelmente pela sua parceria com uma equipe que na indústria automobilística talvez seja o maior ícone que existe, se não o maior (a Ferrari, onde conquistou 5 dos seus 7 títulos), somado ao sucesso dele e da equipe e ao seu bom trabalho, Schumacher pode ter se tornado o maior produto da Fórmula 1. Sua imagem ligada a Ferrari chegou em todos os cantos do mundo, com ou sem tradição automobilística (claro que às vezes acontecem uns erros, como em um GP oriental em que havia um cartaz escrito "Thank you, Schumacher!" com uma foto de... Jenson Button! - risos, muitos risos).

Ele não era "apenas" muito rápido, de ir lá e fazer umas voltas rápidas. Schumacher mantinha seu alto ritmo constante. É algo que eu nunca vi em nenhum outro piloto, e é incrível (se bem que Vettel vem aprendendo a fazer coisa parecida e muito bem). Passava voltas e mais voltas voando baixo, acabando com as esperanças dos adversários, e dificilmente errava nisso. Além disso, há quem o chame também de "rei da chuva", assim como Senna, e é justo. Um dos muitos exemplos disso, e talvez o maior deles, foi sua vitória no GP da Espanha de 1996. Pesquisem (por favor, e me desculpem), porque já estou falando demais de um mesmo piloto e vou ter que falar mais.

Talvez, só talvez, Schumacher não tenha sido o melhor. Eu não aponto ninguém como o melhor em algo que existem tantos fatores não só técnicos, que mudam muito em poucos anos, mas também de estilo de pilotagem, que não é algo fácil de se julgar, se é que é possível e se deve ser julgado. Mas uma coisa é inegável, por mais que ele tenha tido mais oportunidades (é só olhar o número de GPs, e com uma baita equipe) de fazer isso: Schumacher é o maior piloto da Fórmula 1. Os números provam. Isso em uma análise fria, calculada, factual. Ceteris paribus, como diriam os economistas.


Enfim...

Sebastian Vettel, Fernando Alonso, Ayrton Senna, Alain Prost e Michael Schumacher podem ocupar lugares fixos nesse top 5 de vitórias, e alterarem suas posições (embora dificilmente Schumacher saia do 1º lugar) dependendo de que fator for analisado. Mas eu não gosto de classificar gênios. Cada um foi e/ou é especial, único e insubstituível com suas características especiais que os diferenciam da maioria dos pilotos. Não de todos, porque existem outros pilotos igualmente geniais que não entraram aqui nessa lista. Se entre tantas coisas absurdamente incríveis, alguém ainda quiser um para ser o único melhor e insuperável, que fique à vontade para escolher. Afinal, cada um tem as suas verdades, que não são nem menos nem mais verdades do que as verdades dos outros. São verdades para elas mesmas, e que batem com verdades dos outros em alguns pontos de vista, concordando ou discordando. Mas este é um blog de automobilismo, e não de Filosofia, que trata de temas como verdade e realidade.


Um abraço!
Paulo Vitor

5 comentários:

  1. Muito bom Paulo Vitor, muito importante, você ter colocado as condições de análise, já estava lendo e ficando nervoso ao ver Schumacher em 1º, rsrs.
    Mas é isso, a frieza dos números é um paradoxo, realmente é impossível eleger o melhor piloto da história. Sobre o Senna concordo com a maioria do que foi colocado, acho meio "sem noção" as pessoas falarem, a F1 acabou na época de Senna!, só assistia na época de Senna!, vejo realmente que a mídia foi responsável por triplicar o seu talento, sem tirar os seus grandes méritos é claro!

    Abraço!

    ResponderExcluir
  2. Muito obrigado, Jean. O Schumacher aparece em primeiro, mas pelos números. Os mesmos números que mostram que ele disputou muitos mais GPs do que os outros, que se tivessem disputado essa mesma quantidade de GPs, poderiam ter os mesmos números que ele, ou não, haha. Sem tirar mérito dele, é claro, e nem de nenhum outro piloto. A F1 não acabou com o Senna, mas com certeza deixou de dar mais alguns espetáculos sem ele na pista. Mas outros grandes pilotos surgiram, e vão surgir mais. Claro, não apagam a memória dos antigos gênios, mas se juntam à história com eles.

    Abraço!

    ResponderExcluir
  3. Ah! Só pra dar um exemplo que os números não são tão confiáveis. Eles colocam Schumacher na frente, de fato, mas ao mesmo tempo denunciam que isso poderia facilmente ser diferente, e se refletir um pouco, racionalizando um pouco e saindo de uma análise tão fria, mostra que o aproveitamento dos dois foram diferentes.

    Poles de Schumacher: 68
    Poles de Senna: 65

    Apenas três a mais do alemão, mas essas três a mais se refletem em 8 temporadas a mais que Schumacher disputou, e mesmo que tirem as três pela Mercedes, cinco temporadas é muita coisa. Lembrando também que na última temporada do Senna, ele faleceu ainda na terceira prova (em com um carro inferior, foi pole nas três). De qualquer forma, é um número de oportunidades perdidas que mostra que Senna teve um maior aproveitamento neste aspecto, especificamente.

    ResponderExcluir
  4. Bem você disse que não entende porque Senna lidera a maioria das pesquisas de melhor piloto,tentarei te responder:
    Acho que essas eleições são mais pelas preferências de cada um; é difícil comparar épocas em números, eu acho que números não é o fator principal para a preferência de cada um ; Por exemplo Schumacher tem quase o dobro de gps disputados do que Senna, mais de 3 vezes os de Stewart, Clarck etc.
    Prost e Schumacher e Vetel talvez sejam os pilotos com os maiores percentuais de temporadas com uma equipe competitiva, Senna por ex teve 4 anos de 88 a 91 desses em 4 dois ele dividia as vitórias e títulos com Prost outro grande dos top5;
    E mesmo assim Senna possui os números que tem;
    Quanto a alguns erros passados eu concordo, quanto a confiabilidade dos carros de Senna em relação aos de Prost ou Piquet, em que você mencionou ser mais completo, lembre se que de meados da década de 90 pra cá os carros se tornaram mais resistentes por isso o Schumacher podia impressionar no ritmo que andava que ainda terminava 95% das corridas, sem tirar lhes o mérito é claro. Quando os carros quebravam mais ele levou um pau do Senna em 92 e 93 somados as temporadas e com 11 abandonos cada; Senna venceu 8 contra 1 e fez 123 pontos contra 105 do alemão em carros com rendimentos semelhantes. Já você falar que os rivais de schumacher eram de auto nível, não concordo ,a maioria não, o melhor companheiro de equipe que Schumi teve foi Rosberg, antes era Massa, sem comentários ,Frentzen era pior que Hill,e Hill andava 1,5 seg mais lento que Senna, Vileneuv perdeu pro Massa na Sauber,,,, Alonso é gênio e Hakimen pode se dizer que deu trabalho.

    ResponderExcluir
  5. Caro Edimar, se aqui existisse a opção de curtir comentários como no Facebook, eu curtiria o seu 1000 vezes. Ótimas observações. Um abraço.

    ResponderExcluir