Quando se fala em representantes de algum país em competições esportivas internacionais, logo vem na mente das pessoas jogadores de futebol, de basquete, vôlei, entre outros esportes, e claro, pilotos de Fórmula 1, Indy e outras categorias. Mas como já vi diferentes jornalistas dizendo: Fórmula 1 é o mais coletivo dos esportes individuais. Ou seja, nem são individuais, e não são apenas os pilotos os responsáveis pelo espetáculo todo.
Fernando Grando desde pequeno gostava de desmontar e montar seus brinquedos para descobrir como funcionavam, e sempre foi ótimo nas matérias das áreas exatas na escola. E também era e é um apaixonado por automobilismo. Quando chegou a hora de decidir qual curso superior fazer, a escolha era óbvia: engenharia mecânica.
O jovem vestibulando queria um curso de ponta, então escolheu o que é ou era o melhor do país, na UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina). Conseguiu ser aprovado, e lá se formou e fez seu mestrado. Na busca por um doutorado, conseguiu a oportunidade de estudar na Universidade de Leeds, e assim foi para a Inglaterra.
Em um dia na faculdade inglesa, por acaso ele soube do processo seletivo para trabalhar na área automobilística, especificamente na Fórmula 1. Seus planos eram de voltar ao Brasil quando terminasse o doutorado, mas claro que aquela vaga era irresistível.
Este brasileiro foi aprovado, e hoje é o responsável pelos projetos e desenvolvimento de motores da Mercedes-Benz para a Fórmula 1.
Da UFSC não veio apenas Fernando Grando. Formado na mesma faculdade e mestre pelo IFP (Institut Français du Pétrole), Ricardo Penteado é o engenheiro chefe de motores da equipe Lotus, onde vem subindo degraus (os cargos) desde 2000, quando esta ainda era a Renault. Muito mérito fez ele chegar onde está, e a responsabilidade que ele tem é muito grande.
Chegando na Fórmula 1 em 2005 depois de passar por Fórmula Ford, Fórmula 3 Sudam e Stock Car, Robert Sattler trabalhou pela Jordan, que se transformou em Midland, depois em Spyker e em 2008 se tornou Force India, onde até hoje Robert trabalha de olho nas muitas variáveis de desempenho dos carros. Seu cargo é o de engenheiro de performance. Assim ele é o responsável pelo acerto mecânico e aerodinâmico de algum carro, ao lado do piloto que ocupa aquele cockpit.
E então, estudante de engenharia (ou que quer estudar)? Já pensou em trabalhar na Fórmula 1? Com determinação, você consegue!
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Um abraço!
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