A Honda oficializou hoje o que já vinha sendo bastante comentado: o seu retorno à Fórmula 1. Não como equipe, mas como fornecedora de motores. Pelo menos não a princípio.
A partir de 2014, a categoria adotará novos motores V6 turbo de 1.6L, mas a montadora japonesa chega só em 2015. Provavelmente querem estudar os motores antes, para não cometerem os erros da primeira geração dos mesmos.
A volta será primeiramente através da McLaren, o que no passado foi uma das uniões mais vitoriosas da Fórmula 1, com Alain Prost e Ayrton Senna. Foram oito títulos, sendo quatro de pilotos (os únicos três de Senna, e um de Prost) e quatro de construtores. Em 1988 o McLaren MP4/4 Honda foi talvez o carro mais dominante visto em um grid. Venceu 15 das 16 corridas. A que não venceu, foi o GP da Itália, onde quem saiu vitorioso foi justo Gerhard Berger, que corrida para a... Ferrari! A dona da casa. Ainda por cima foi dobradinha, com Michele Alboreto em 2º lugar. Mas enfim, não foi por falta de desempenho do MP4/4, mas sim por uma batida de Senna e problema no motor de Prost. Dos 31 carros do grid, apenas 8 resistiram até a última volta.
Quando a Honda tinha uma equipe, até o final de 2008 e contava com Jenson Button, que hoje corre pela McLaren, foi lá que o inglês conquistou a sua primeira vitória. Depois disso, com a crise financeira, a equipe fechou as portas, e esta foi comprada por Ross Brawn, que já era o chefe, criando a Brawn GP. Mantiveram os pilotos, Button foi campeão, e junto com Rubens Barrichello, venceram também o mundial de construtores. No ano seguinte, a Mercedes-Benz que já fornecia os motores, comprou a equipe. Então Button foi para a McLaren, que também, aliás, há anos já usava os motores da montadora alemã, e logo teremos o reencontro da McLaren e de Jenson Button com os motores Honda.
O novato na McLaren, o mexicano Sergio Pérez, demonstrou extrema empolgação com o retorno da Honda à Fórmula 1 pela sua nova equipe, chegando a prever uma nova era dominante, tão emocionante quanto a anterior, ou mais.
(Foto: Getty Images) |
Um abraço!
Paulo Vitor
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