(Foto: Mercedes-Benz) |
Segundo a equipe alemã, a equipe agiu de boa fé (aham...), e a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) teria o conhecimento do teste, mas negou que soubesse que tal teste seria feito com o W04, carro da atual temporada. Esse é o grande problema. Afinal, a Scuderia Ferrari também fez testes, mas como foi com o F150th (carro de 2011), não houve quebra no regulamento. Segundo a Pirelli, outras equipes já foram convidadas e já fizeram testes secretamente, e o teste da Mercedes AMG não traria nenhuma vantagem à escuderia, pois foram usados protótipos de pneus para 2014.
Resultado: Mercedes AMG e Pirelli culpadas. A equipe será proibida de participar dos treinos de novos pilotos, em que ela teria total disponibilidade de pneus e desempenho do W04, sem limitar o carro. O que seria um ótimo teste, do qual outras equipes poderão legalmente tirar proveito.
Quanto a Pirelli, bom, por mais que esta ameace deixar a categoria por estar tendo sua imagem prejudicada, ela já tem contrato com o "tio" Bernie para a temporada 2014, mas ainda não tem com a FIA. Caso encerrado, mas continuarei falando de algo que envolve a equipe de Ross Brawn, e é de Lewis Hamilton que vou falar.
Recentemente o inglês campeão de 2008 disse estar triste com apenas um título. Porque hoje o que faz um piloto especial para marcar a história, é vencer dois, três ou mais mundiais. Lewis pensa que está ficando velho, e está perdendo sua melhor forma em carros que não lhe dão títulos. Discordo. Ele foi campeão muito cedo (o 2º mais jovem da F1, atrás de Vettel e à frente de Alonso e Fittipaldi), e ainda é bem novo para um piloto de Fórmula 1.
Pilotar carros pouco competitivos dão mais experiência, e quando depois de muitos fracassos um carro de ponta cai em suas mãos, o piloto se mostra estar muito melhor do que antes. Quando se acostuma a trabalhar com equipamento ruim, se faz um excelente trabalho quando muda para um bom equipamento. Certo? É o que por mim acontece com Fernando Alonso, que depois de dois carros ruins em 2008 e 2009 na Renault, deixou ele com um desempenho melhor com o F10 da Ferrari. Tirou leite de pedra com o F150th e o F2012, e agora está ótimo com o F138. Como o próprio Hamilton diz, "ser perseguido por Alonso é como ser perseguido por um touro". Então, na minha opinião, o inglês só tem a ganhar. Não vai demorar muito para ele ter um ótimo carro e superando seu companheiro de equipe, se tornar um bicampeão.
Além disso, já pensaram se os conterrâneos de Hamilton, Nigel Mansell e Damon Hill tivessem sido tão pessimistas assim como ele está sendo? Demoraram para conquistar seus títulos, sendo mais velhos. Não desistiram e conseguiram. Como Vettel diz, "idade é só um número". Claro que só depois de uns 38 começa a ficar mais difícil para um piloto ter um reflexo exigido na atual Fórmula 1.
(Foto: Renault Sport) |
Batizado de Energy F1, o novo propulsor é mais potente e mais econômico do que seu antecessor, e até agora as equipes que com certeza o usarão, serão a Red Bull Racing, a Scuderia Toro Rosso (que deixa de usar os da Ferrari) e Caterham. Williams a partir do ano que vem está com a Mercedes-Benz, e a Lotus não confirmou nada com ninguém.
(Foto: Autosprint) |
Segundo a Autosprint: "Imediatamente você percebe tais marcas na pista, não é forte no início e desaparece no final. Este é um comportamento típico de um carro que perde tração com controle de tração ligado."
Aos leigos (como eu sempre digo, não que eu seja especialista): controle de tração é proibido na Fórmula 1 há uns bons anos, e dá uma grande vantagem para quem tem.
A defesa, como foi mostrada no Piston GP Team pelo amigo Padua, "Nesse momento, deve ter ocorrido um fenômeno de ressonância na suspensão traseira ou nos pneus e essa é a causa de manchas claras e escuras no asfalto. O fenômeno de ressonância/oscilação durou apenas alguns segundos, uma vez que, depois, foi atenuado pelos amortecedores da Red Bull, muito rígidos, precisando de maior tempo para absorver um fenômeno como este.", segundo um leitor da publicação.
Isso por mim já justificaria, mas como se trata de algo sério, com outras equipes envolvidas, é bom que tudo seja verificado. A explicação é ótima, mas muita coisa (lê-se: discussões) ainda vai acontecer sobre isto.
Um abraço!
Paulo Vitor
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