(Foto: Reuters)
Vou começar a considerar qualquer mínimo boato que Eddie Jordan cite, como absoluta verdade. Mais uma vez, ele acertou: Lewis Hamilton é da Mercedes AMG Petronas a partir de 2013, segundo o jornal britânico "The Telegraph".
Com isso, acaba uma longa história que o inglês teve com o time de Woking, que com Ron Dennis, o apoiou desde criança no início de sua carreira no kart, e o colocou na Fórmula 1 em 2007, como um novato no cockpit da McLaren.
Foi um início de carreira surpreendente. O mais surpreendente, segundo o escritor Christopher Hilton. Um 3º lugar na primeira corrida, e em seguida, quatro vezes em 2º, e finalmente a vitória, sendo que na corrida seguinte, venceu novamente. Hilton completa: "Ele tinha o melhor carro, mas explorou com tanta garra, imaginação e controle absoluto, que fez com que seu companheiro de equipe, Alonso, bicampeão mundial, parecesse um iniciante", e lembrando que Alonso tinha acabado de conquistar seus dois títulos, em 2005 e 2006.
Isso tudo, por que? Primeiro porque Hamilton queria um salário - ainda - melhor (foi uma transação de mais de R$ 200 milhões, em um contrato de três anos, que deverá ser assinado nesta sexta-feira), e segundo porque seu empresário (um show businessman - me perdoem se escrevi ou me expressei de maneira errada - que não entende nada de Fórmula 1) queria aumentar a imagem do piloto em nível mundial. Como a Mercedes-Benz é a marca maior e mais famosa mundialmente, obviamente seria a melhor escolha, nesse ponto de vista.
Mas no ponto de vista que mais importa na Fórmula 1, que é o de vencer corridas, Lewis trocou o certo pelo duvidoso. Ele saiu da McLaren, que é uma equipe de ponta, e normalmente não fica uma temporada sem levar alguns "canecos". Enquanto a Mercedes AMG, equipe média, em seus dois anos e meio no grid (ignorando a história da antiga equipe das flechas prateadas), venceu apenas uma única corrida, que foi nesse ano no GP da China, com Nico Rosberg. A equipe alemã é uma incógnita, mas, pelo menos é uma incógnita que tem o competente Ross Brawn como chefe.
Ah! Com isso, acho que podemos - mais uma vez - dizer que Michael Schumacher irá mesmo se aposentar no final desse ano, pois o contrato dele não é válido para 2013.
Um abraço!
@paulovitorpv8
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