Após quase 50 anos, a partir deste ano, a Fórmula 1 não contará mais com as grid girls embelezando o paddock. Foi o que anunciou ontem o Liberty Media, proprietário da categoria.
Coisa que, aliás, o WEC já fez em 2015, mas naturalmente, não gerou tanto barulho.
Coisa que, aliás, o WEC já fez em 2015, mas naturalmente, não gerou tanto barulho.
Segundo o grupo, este recurso não reflete os seus valores (seja lá quais estes forem) e que é algo de outro tempo, antiquado, que não serve para a sociedade de hoje. Se isso é certo ou errado, já é outra coisa. Tem que saber separar. Mas...
"Ah mas a tradição e..." cara, que diferença isso faz nas corridas? Pois é: nenhuma. E outra, essas moças, que são, sim, lindíssimas, não são uma tradição desde o nascimento do certame (mesmo que fossem, e daí?). Aliás, chegaram quando a categoria já tinha quase 20 anos. Nem uma adolescente, já não era mais.
Não há problema algum em observar o que se gosta e acha bonito. Inclusive, pelo menos em duas ocasiões, já chamaram grid boys, dos quais as mulheres devem ter gostado (e gays, assim como lésbicas devem gostar das grid girls, e isso sem falar em bissexuais). O problema é o desrespeito. E eu estou falando de muito mais do que um assovio vindo das arquibancadas - o que convenhamos, já é bem deselegante. Enfim, o Flávio Gomes falou disso infinitamente melhor do que eu.
Para não ser parcial, temos que olhar a outra perspectiva também. Por trás da presença dessas mulheres, obviamente, existe todo um negócio de modelos, exibição de grifes, enfim, essas coisas glamourosas todas que adoram, ou melhor, adoravam enfiar na Fórmula 1 para deixá-la mais pomposa.
E algumas dessas garotas não gostaram da decisão, como declararam à BBC. Porque afinal, é o trabalho, a carreira delas. Recebem por isso, promovem a categoria e, consequentemente, se promovem também. E não é que cada uma faz de si o que bem entender? Não há nada de errado com isso por si só. Pelo contrário, é a liberdade e o direito delas. Coisas que foram tiradas, tal como seu espaço. Consequentemente, também tira sua representatividade? Sim. Mas tem maneiras melhores de serem representadas, sem serem como objetos sexuais, certo? E disso, eu falarei logo mais.
Enfim, acho que deixar de aparecer num evento, uma vez ao ano (para cada país), não vai fazer muita diferença para elas. Tanto as moças quanto para as agências e marcas, que sobreviverão tranquilamente.
E algumas dessas garotas não gostaram da decisão, como declararam à BBC. Porque afinal, é o trabalho, a carreira delas. Recebem por isso, promovem a categoria e, consequentemente, se promovem também. E não é que cada uma faz de si o que bem entender? Não há nada de errado com isso por si só. Pelo contrário, é a liberdade e o direito delas. Coisas que foram tiradas, tal como seu espaço. Consequentemente, também tira sua representatividade? Sim. Mas tem maneiras melhores de serem representadas, sem serem como objetos sexuais, certo? E disso, eu falarei logo mais.
Enfim, acho que deixar de aparecer num evento, uma vez ao ano (para cada país), não vai fazer muita diferença para elas. Tanto as moças quanto para as agências e marcas, que sobreviverão tranquilamente.
Viram como podemos ver os dois lados com suas respectivas parcelas de razão, sem um ser o lacrador e o outro o babacão?
Quanto ao público, entre os homens, a coisa ficou bem dividida. E entre as mulheres, que na real, acho que são para quem esta questão é realmente relevante, a maioria amou. Não todas, mas a maioria das que eu vi, pelo menos.
Vou sentir falta das grid girls? Não minto: vou. Se fossem respeitadas pelo público, o que lamentavelmente, geralmente não é o caso, não precisaria tirar. E não vai ser isso que vai fazer as moças das arquibancadas serem respeitadas, infelizmente. Mas como eu já disse, não interfere em nada na dinâmica do esporte em si.
Tomara que daqui em diante, vejamos sim mais mulheres na Fórmula 1. Como engenheiras, chefes de equipes, como já temos e, por quê não, pilotas?
Como devem saber, o prefeito de São Paulo, João Doria, quer porquê quer privatizar Interlagos.
Fosse só isso, eu até poderia achar interessante. O problema é que não há qualquer garantia de que o autódromo será mantido, e não demolido, pelo futuro proprietário, caso a privatização se concretize.
Em novembro, uma liminar concedida TJSP, freou os planos do prefeito. Agora, a comissão Interlagos Hoje, com apoio da CBA e Federação de Automobilismo de São Paulo, junto ao Ministério Público, entraram com uma petição questionando este processo.
E para a Corrida de Duplas, temos mais alguns novos convidados.
Na Hot Car, Rafael Suzuki chamou o francês Jean-Karl Vernay, atual campeão mundial do TCR e vencedor das 24 Horas de Le Mans.
Na RC, o atual campeão, Daniel Serra e também vencedor em Le Mans, convidou João Paulo de Oliveira, que é campeão de Fórmula 3 sul-americana, alemã e japonesa, da Super Formula e atualmente corre no Super GT, no Japão.
E na Cimed, Marcos Gomes chamou um outro talento do automobilismo brasileiro em cenário mundial, no endurance: Pipo Derani
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Um abraço!
Paulo Vitor (novo Twitter)
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