Recentemente Romain Grosjean fez duras críticas à Fórmula 1 por ter sido obrigado a deletar vídeos em sua conta pessoal no Facebook, devido aos direitos de imagem da categoria. Mais especificamente, da Formula One Management. Isto é, Bernie Ecclestone. Mas isso já é um problema antigo entre os fãs, e que bom que um piloto passou por isso, chamando atenção.
É direito? É. Mas será que é necessária toda essa rigidez? Não só penso que não, como ainda acho que esta é prejudicial e o contrário, poderia fazer com que a popularidade do circo crescesse.
Mas reconheçamos que, embora tenha dado esses passos errados, a Fórmula 1 também tenta se aproximar do público através. Já tem conta no Twitter, promove votações, e não faz muito tempo que possui um canal no YouTube. Salvo engano, Instagram também. E quando não por si mesma, as contas das escuderias no Twitter promovem uma interação muito divertida, principalmente entre elas, com trocas de brincadeiras que divertem seus seguidores. Eu acho isso muito bacana. Torna o esse esporte algo menos... digamos, sério, durão, e humaniza mais pilotos e equipes. Aliás, também tem as contas dos pilotos, que vão além da rede de 140 caracteres, estendendo-se ao Instagram e Snapchat (que aliás, a Formula E tem e é muito bom), onde alguns até dão atenção aos fãs.
Só que o lugar mais sofrível, penso eu, é o YouTube. Você faz aquela compilação sensacional de trechos de corridas, homenagens à pilotos e... a FOM vai lá e faz o site tirar o vídeo do ar. Às vezes até provas de 20 ou 30 anos atrás, o que é mais raro, mas acontece. Depois não entendem porquê não só os leigos dizem que a Fórmula 1 está chata, como também os que realmente acompanham esta, acabam dando mais audiência para outras categorias, enquanto a da toda poderosa só cai.
Há coisas para serem melhoradas na pista para que as corridas ficam melhores? Sim. Mas fora dela, também. Acorda, Fórmula 1. Acorda, FOM. Acorda, Bernie. Estamos em 2016, quando quem fica fora das redes, se dá mal. O público quer participar, se sentir parte daquilo. Então vamos dar liberdade e interatividade ao público, para que a popularidade da categoria aumente e a audiência volte a subir.
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Um abraço!
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