Alguma cabeça de certa agência publicitária deveria rolar por algum circuito alemão depois desse infeliz comercial.
É, eu sei que tem quem goste de funk. Tudo bem. Gosto é gosto. Eu não curto. Mas a questão aqui não é essa.
Uma referência mundial em carros de luxo ou esportivos, para lá de caros, não poderia usar esse fundo musical. É ousado, sim. Mas inadequado para os padrões da Mercedes-Benz, e da maioria dos seus clientes.
Pelo menos que o comercial é um sucesso, não há como negar. Em poucas horas a Mercedes-Benz conseguiu mais de 100.000 visualizações desse vídeo em seu canal no YouTube. Se a intenção, ou pelo menos parte dela, era chamar atenção para o lançamento de seu novo carro, eles conseguiram. Afinal, se não fosse o "Ah Lelek Lek Lek Lek Lek", provavelmente muitos não se interessariam pelo comercial, já que todos sabem que é um produto que a grande maioria das pessoas não pode ter acesso. Agora com essa propaganda polêmica, todos ficam curiosos. Sejam potenciais compradores ou não, muito mais pessoas conhecerão o novo Classe A.
No site da revista Quatro Rodas, a parte brasileira da marca alemã tenta se defender das críticas. Se tiverem interessados em saber, é só clicar ali.
Sobre o carro, bom, para muitos críticos vai perder boa parte de seu prestígio depois desse vexame. Mas apesar disso, não há como negar que é um carrão. Afinal, é um Mercedes-Benz. Foi difícil encontrar informações especificamente técnicas, porque todos os sites estão concentrados em falar da polêmica do comercial. Mas eu acabei conseguindo alguma coisa. A princípio o A200 virá com um motor de 1.6L com turbo, que gera 156 cv de potência, com câmbio automático de sete marchas e dupla embreagem. Depois, virá uma versão mais nervosa, o A250 de 211 cv. Os preços das diferentes versões deverão estar entre os R$ 100 mil e R$ 120 mil.
Atualização: matriz da Mercedes-Benz na Alemanha repudia a ação publicitária feita pela sua divisão brasileira.
Um abraço!
Paulo Vitor
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