Há uma semana eu falei sobre isso, e de lá pra cá as coisas mudaram um pouco, graças a Federação Internacional do Automóvel (FIA).
O desenvolvimento dos motores deveria estar congelado ao longo da temporada que começa neste ano. Deveria. Porém, encontraram o local do pulo do gato. As brechas das quais as equipes vencedoras sempre se aproveitam (e eu acho isso sensacional).
Durante essas férias da categoria, quando é inverno na Europa, as montadoras poderiam fazer modificações nos motores para as equipes até a data de homologação (que SERIA antes da primeira corrida) da nova versão do propulsor. Mas... que data de homologação? É, ficou faltando isso na redação.
Em parte alguma do regulamento, este deixou explícito que os motores não poderiam ser desenvolvidos ao longo do ano. E a FIA admitiu esse erro, então está liberado mesmo. Logo, não só as fabricantes, como as próprias equipes poderão mexer em suas unidades de força. Não totalmente, pois a brecha não é tão ampla assim. Mas em quase metade dos componentes dos V6 1.6 turbinados, e para isto, deverá haver algum justificativa, e claro, sem passar dos limites.
A Ferrari, por exemplo, já correu atrás de uma parceira da Red Bull, a AVL. Empresa austríaca nas mãos da qual o motor Renault dos rubro taurinos tanto evoluiu, também, é claro, com a ajuda da própria montadora francesa.
Quem fica de fora dessa brincadeira é a Honda, pois não está fazendo uma transição entre uma versão e outra de um mesmo motor, mas sim entrando na categoria para o seu primeiro ano após um certo hiato. Por isso, antes do início do campeonato, terá seu motor homologado.
As equipes poderão fazer o mesmo em 2016, e aí a nipônica poderá entrar nessa parte da disputa também. Porém, isso acontecerá com cada vez menos componentes do motor.
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Um abraço!
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