Sim, o Ayrton Senna, com uma McLaren que não era lá essas coisas, largou em 4º, caiu pra 5º graças a uma manobra dura (mas não suja) de Michael Schumacher, e antes do final da primeira volta já havia superado todos que estavam à sua frente, inclusive as poderosas Williams. Isso sob a chuva. Essa história todos já conhecemos, e outro piloto brasileiro também chamou muita atenção ali, mas poucos se lembram disso.
Havia um estreante naquela temporada, e esta era apenas a sua terceira corrida de Fórmula 1. Um piloto da Jordan, que tinha um carro de meio do grid. Aliás, um daqueles carros duros, difíceis de domar, não muito tecnológico em relação aos outros, especialmente Williams. Com uma sorte absurda poderia chegar ao pódio, principalmente tendo Williams, Benetton, McLaren e Lotus como adversárias. Ah sim, seu nome era Rubens Barrichello.
Bem, enquanto Ayrton pulava de 5º para 1º, nessa mesma volta, o estreante de carro ruim pulava de 12º para 4º. Em certos momentos, como no vídeo (que o Joab me mandou quando estávamos conversando sobre isso) do final do post, Rubinho fez Damon Hill e o então tricampeão (seria tetra no final daquele ano) Alain Prost passarem um sufoco, correndo com os carros infinitamente superiores da Williams.
Rubinho chegou a ocupar a 2ª posição, mas como eu disse, o carro era problemático, e ele foi obrigado a deixar a prova. Os resultados, via Corrida F1, estão aqui: http://www.corridadeformula1.com/gp/europa-1993
Ah, sim! Naquela época, muitos criticaram a escolha do autódromo de Donington Park para a realização do GP da Europa, alegando que o circuito mal tinha dois pontos de ultrapassagem. Acho que dois brasileiros provaram o contrário.
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Um abraço!
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