Ah, o belo Estádio Governador Magalhães Pinto, mais conhecido como Mineirão... Há anos não o visito, mesmo tendo morado em Belo Horizonte no ano passado, quando estudava Relações Internacionais na PUC Minas.
Não sei muito de futebol, mas é óbvio que este estádio foi palco de históricas partidas de futebol. A mais recente, do dia 24 para o dia 25 de julho deste ano, quando o Clube Atlético Mineiro, o Galo, conquistou seu primeiro título na Libertadores. Apesar de ser apenas um simpatizante do futebol (e olha lá), é claro que eu não ia perder a oportunidade de dizer isso (risos), afinal, é time para o qual eu torço.
"Mas Paulo, por que você está falando do Mineirão? Além de você não saber nada de futebol, este é um blog de automobilismo!" Então, meus caros leitores, vocês tem razão, mas o Mineirão não é apenas o cenário de partidas épicas... Também foi de corridas! Sim, podem acreditar, e nomes famosos como o dos irmãos Fittipaldi já apareceram por lá. Hoje venho contar a história de uma dessas corridas.
Tudo começou quando um jovem que morava em Brasília parou de estudar Engenharia Mecânica na UnB (Universidade de Brasília), e como brilhante mecânico que já era, foi desenvolver suas habilidades em uma oficina. Ele tinha um sonho: o de ser piloto. Mas o pai era contra. Logo, ele começou a participar secretamente de corridas.
Certa vez, ele não tinha um carro, mas tinha o equipamento: um motor forte e discos de freio. Foi quando ficou sabendo das corridas ao redor do Mineirão, e instalando suas peças no carro de um cliente da oficina, o tomou emprestado e foi para Minas Gerais com o pouco dinheiro que tinha.
Se inscreveu na corrida, e venceu. Ainda bem que venceu, pois só com o dinheiro do prêmio é que pôde voltar para Brasília. Ah, sim! Qual era o nome dele, né? Me desculpem por ter esquecido de apresentar este jovem. Bom, era um certo Nelson Piquet...
A seguir, um vídeo que mostra as antigas corridas do Mineirão.
Um abraço!
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