(Foto: AP) |
Não aguentei. Não consigo ficar sem falar nada sobre. E principalmente graças ao pelotão de frente, onde tenho mais o que destacar, foi uma boa corrida.
Absoluto, Lewis Hamilton venceu mais uma corrida pela Mercedes. Dobradinha? Não desta vez.
Kimi Raikkonen conquistou um excelente 2º lugar pela Ferrari. E particularmente, fiquei todo orgulhoso porquê apenas o finlandês e a Scuderia adotaram exatamente a estratégia na qual eu estava pensando desde antes do início da prova, ideal para o SF15-T. Não fossem os comissários omissos com as bandeiras azuis para os retardatários entre o ferrarista e a Flecha Prateada, e o último pit stop fosse feito com uma ou duas voltas de antecedência, o campeão de 2007 teria condições de brigar pela vitória com o atual bicampeão, pois ao cruzar a linha de chegada, ele ainda tinha carro para descontar pouco mais de 1 segundo por volta em relação ao vencedor. Se essa corrida fosse durante o dia, então, com a pista mais quente, aí sim as chances de vitória de Maranello aumentariam ainda mais.
Pelo rádio após cruzar a linha de chegada, o Iceman honrou o apelido. Após Maurizio Arrivabene, chefe de equipe, e Dave Greenwood, seu engenheiro, rasgarem elogios, só se ouviu aquele "Yeah, thanks..." mais frio e seco possível. Um pouco depois, recebeu aquele acalorado abraço italiano de Maurizio todo sorridente. O Maurizio, sorridente e abraçando. Só ele. Kimi nem levantou os braços e parecia mais o Spock, não expressando qualquer emoção.
Nico Rosberg foi superado por Raikkonen, terminado em 3º lugar, e trocou essas faíscas com seu conterrâneo tetracampeão. Aliás, Sebastian Vettel teve problemas com a asa dianteira e teve que parar uma vez a mais para trocá-la. Além disso, usava uma estratégia diferente. Terminou em 5º, após perder num duelo para Valtteri Bottas, que conquistou um ótimo 4º lugar para a Williams.
Já o FW37 de Felipe Massa, antes da volta de apresentação, teve uma pane e apagou, tendo que largar dos boxes. Fez uma boa corrida de recuperação, chegando em 10º e salvando o último pontinho. No caminho, teve um duelo duro (mas limpo) contra seu compatriota da Sauber, Felipe Nasr, que terminou apenas com o 12º lugar.
Por último, só queria destacar que aos poucos, a McLaren está solucionando os seus problemas com o motor Honda e evoluindo. O MP4-30 não se arrastou por último ou brigando só com a Manor. Na medida do possível, foi competitivo com o pessoal do pelotão intermediário, inclusive tendo ido ao Q2 na classificação. Com Fernando Alonso, terminou em 11º, pertinho da zona de pontuação.
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Um abraço!
Paulo Vitor
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