Sabe quando aquele seu amigo fala "Desce o morro 'na banguela' pro carro não 'beber' gasolina"? Até que ele está certo... para carros carburados. Ou pelo menos não tão errado. Mas estes não são lançados no mercado desde o início dos anos 90, certo? Vou falar sobre isso, e dar mais duas dicas.
Hoje (e já há duas décadas), os carros com injeção eletrônica tem sensores que indicam que o carro está em uma descida, e assim só injetam combustível abaixo das 1.500 RPM, deixando passar apenas oxigênio. Então pode deixar o carro engatado, pois desengatado é que vai consumir mais mesmo. Você não só estará economizando combustível, como também os freios, pois o freio-motor já estará fazendo boa parte do trabalho das pastilhas e discos.
A fonte desta parte que foi de fundamental importância para este post que eu já vinha elaborando há algum tempo, é esta nova série do Velocidade, que começou ontem (recomendo que leiam para saberem maiores detalhes): http://www.velocidade.org/2014/02/quebrando-mitos-capitulo-1/
Agora, uma dica do ADG, da oficina High Torque, de Belo Horizonte. A oficina que tem seu canal no YouTube ficou bem famosa, com quase 160.000 inscritos. Mas vamos ao que interessa...
Certa vez o ADG disse que cada carro tem um nível de RPM no qual ele é mais econômico, e em média são 3.000 RPM. Que inclusive, percebi que descendo o morro engatado, é essa a rotação máxima que o motor mantém por conta própria em 2ª ou 3ª marcha. Fui estudar mais sobre o assunto, e vi que, principalmente entre os 1.0L e 2.0L mais, digamos, comuns, a média é isso mesmo. Alguns um pouco mais, outros um pouco menos. Fiz o teste em um Volkswagen Gol G5 Trend 1.0L, e depois de encher o tanque e rodar dezenas de quilômetros durante todo um final de semana, o marcador de combustível, se mexeu, foi bem pouquinho. Depois posso testar no Volkswagen Fox Extreme 1.6L também.
Por último, a ideia veio de uma gambiarra de oficina, e o que a princípio eu achei estranho, acabou se mostrando como uma verdade.
Certa vez o mesmo Gol que eu já mencionei, teve um furo sistema de escapamento. Levamos para consertar em uma oficina confiável e que trabalha há muitos anos com Volkswagen e outras marcas alemãs. Então um dos mecânicos disse "Não quer que tire o 'miolo' de uma vez?" e ao perguntar o que isso significava, ele disse que faria uma alteração na parte do catalisador. Estranhei o resultado por causa do ronco diferente, mas cumpriu o que prometia: o carro não só ficou mais econômico, como também ganhou torque e potência.
"Eu fazer essa gambiarra dessas no meu carro, Paulo? De jeito nenhum! Tá maluco?" Calma, calma... Investindo um pouco mais, pode-se fazer algo mais confiável e melhor.
Atualização (16/06/2017): inclusive não muito tempo depois, desfizemos isso, pois poderia dar algum problema na hora da fiscalização, embora nunca tenha acontecido e não acredito que estivesse poluindo mais do que um carro de cilindrada superior.
Atualização (16/06/2017): inclusive não muito tempo depois, desfizemos isso, pois poderia dar algum problema na hora da fiscalização, embora nunca tenha acontecido e não acredito que estivesse poluindo mais do que um carro de cilindrada superior.
Pesquisando - por acaso - sobre os carros da Mitsubishi Lancer Cup, descobri que eles tem um sistema de escapamento direto, que os deixou mais potentes. O que em parte, mostra o que foi feito no Gol. Depois, ao jogar o excelente simulador Gran Turismo 6, na parte de modificações, fui ver as opções de escapamentos. Então vi que existem sistemas especialmente fabricados para gerar esse efeito de economia de combustível e potência e torque extras. O que acontece é que isso reduz a pressão interna desse sistema, que por estar ligado ao motor, consequentemente faz com que este trabalhe de forma mais eficiente em todos os aspectos.
Um abraço!
Excelente artigo, parabens, gostaria de opinat também sobre; um ponto que interfere diretamente neste assunto é a manutenção, essencial para garantir as características de rendimento e a boa performance. O motociclista deve respeitar a categoria de óleo especificada no manual do proprietário e manter o nível correto. Uma boa lubrificação evita aumento do atrito interno do motor, o qual gera perdas expressivas e diminui a vida útil, além de também diminuir o desempenho, aumentando o consumo.
ResponderExcluirO Filtro de ar obstruído pode também aumentar o consumo em até 10%. A gasolina aditivada ajuda a manter o sistema de injeção e o motor em geral mais limpo
durante um prazo bem maior. Motor ajustado, carburadores ou sistema de injeção limpo, velas limpas e com folga correta dos eletrodos são outros itens que devem ser verificados.
Diversos detalhes interferem no consumo de combustível. Os pneus, por exemplo, devem ser calibrados conforme especificação do fabricante a cada semana, de preferência sempre quando estiverem frios.
Por causa da pavimentação ruim das ruas, alguns motociclistas optam por diminuir a
pressão dos pneus para obter mais conforto. Porém, a prática ocasiona desgaste irregular dos compostos e faz o consumo de combustível crescer em até 3%, assim como também aumentar o diâmetro do pneu, fazendo com que a moto perda em rendimento, aumentando ainda o atrito, o consumo e o desgaste do motor.
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