quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Querendo economizar combustível?


Sabe quando aquele seu amigo fala "Desce o morro 'na banguela' pro carro não 'beber' gasolina"? Até que ele está certo... para carros carburados. Ou pelo menos não tão errado. Mas estes não são lançados no mercado desde o início dos anos 90, certo? Vou falar sobre isso, e dar mais duas dicas.

Hoje (e já há duas décadas), os carros com injeção eletrônica tem sensores que indicam que o carro está em uma descida, e assim só injetam combustível abaixo das 1.500 RPM, deixando passar apenas oxigênio. Então pode deixar o carro engatado, pois desengatado é que vai consumir mais mesmo. Você não só estará economizando combustível, como também os freios, pois o freio-motor já estará fazendo boa parte do trabalho das pastilhas e discos.

A fonte desta parte que foi de fundamental importância para este post que eu já vinha elaborando há algum tempo, é esta nova série do Velocidade, que começou ontem (recomendo que leiam para saberem maiores detalhes): http://www.velocidade.org/2014/02/quebrando-mitos-capitulo-1/

Agora, uma dica do ADG, da oficina High Torque, de Belo Horizonte. A oficina que tem seu canal no YouTube ficou bem famosa, com quase 160.000 inscritos. Mas vamos ao que interessa...

Certa vez o ADG disse que cada carro tem um nível de RPM no qual ele é mais econômico, e em média são 3.000 RPM. Que inclusive, percebi que descendo o morro engatado, é essa a rotação máxima que o motor mantém por conta própria em 2ª ou 3ª marcha. Fui estudar mais sobre o assunto, e vi que, principalmente entre os 1.0L e 2.0L mais, digamos, comuns, a média é isso mesmo. Alguns um pouco mais, outros um pouco menos. Fiz o teste em um Volkswagen Gol G5 Trend 1.0L, e depois de encher o tanque e rodar dezenas de quilômetros durante todo um final de semana, o marcador de combustível, se mexeu, foi bem pouquinho. Depois posso testar no Volkswagen Fox Extreme 1.6L também.

Por último, a ideia veio de uma gambiarra de oficina, e o que a princípio eu achei estranho, acabou se mostrando como uma verdade.

Certa vez o mesmo Gol que eu já mencionei, teve um furo sistema de escapamento. Levamos para consertar em uma oficina confiável e que trabalha há muitos anos com Volkswagen e outras marcas alemãs. Então um dos mecânicos disse "Não quer que tire o 'miolo' de uma vez?" e ao perguntar o que isso significava, ele disse que faria uma alteração na parte do catalisador. Estranhei o resultado por causa do ronco diferente, mas cumpriu o que prometia: o carro não só ficou mais econômico, como também ganhou torque e potência.

"Eu fazer essa gambiarra dessas no meu carro, Paulo? De jeito nenhum! Tá maluco?" Calma, calma... Investindo um pouco mais, pode-se fazer algo mais confiável e melhor.

Atualização (16/06/2017): inclusive não muito tempo depois, desfizemos isso, pois poderia dar algum problema na hora da fiscalização, embora nunca tenha acontecido e não acredito que estivesse poluindo mais do que um carro de cilindrada superior.

Pesquisando - por acaso - sobre os carros da Mitsubishi Lancer Cup, descobri que eles tem um sistema de escapamento direto, que os deixou mais potentes. O que em parte, mostra o que foi feito no Gol. Depois, ao jogar o excelente simulador Gran Turismo 6, na parte de modificações, fui ver as opções de escapamentos. Então vi que existem sistemas especialmente fabricados para gerar esse efeito de economia de combustível e potência e torque extras. O que acontece é que isso reduz a pressão interna desse sistema, que por estar ligado ao motor, consequentemente faz com que este trabalhe de forma mais eficiente em todos os aspectos.


Um abraço!

Um comentário:

  1. Excelente artigo, parabens, gostaria de opinat também sobre; um ponto que interfere diretamente neste assunto é a manutenção, essencial para garantir as características de rendimento e a boa performance. O motociclista deve respeitar a categoria de óleo especificada no manual do proprietário e manter o nível correto. Uma boa lubrificação evita aumento do atrito interno do motor, o qual gera perdas expressivas e diminui a vida útil, além de também diminuir o desempenho, aumentando o consumo.

    O Filtro de ar obstruído pode também aumentar o consumo em até 10%. A gasolina aditivada ajuda a manter o sistema de injeção e o motor em geral mais limpo
    durante um prazo bem maior. Motor ajustado, carburadores ou sistema de injeção limpo, velas limpas e com folga correta dos eletrodos são outros itens que devem ser verificados.

    Diversos detalhes interferem no consumo de combustível. Os pneus, por exemplo, devem ser calibrados conforme especificação do fabricante a cada semana, de preferência sempre quando estiverem frios.

    Por causa da pavimentação ruim das ruas, alguns motociclistas optam por diminuir a
    pressão dos pneus para obter mais conforto. Porém, a prática ocasiona desgaste irregular dos compostos e faz o consumo de combustível crescer em até 3%, assim como também aumentar o diâmetro do pneu, fazendo com que a moto perda em rendimento, aumentando ainda o atrito, o consumo e o desgaste do motor.

    seguro de moto com mais econmonia, saiba mais!
    http://www.seguroduasrodas.com/economizar-gasolina-na-moto/

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