Passada metade da temporada 2017 da Fórmula 1, chegamos ao GP da Hungria, pista que, por mais que a primeira impressão seja de entediante, pode reservar surpresas e guarda superstições.
Se não me engano, desde 2004 ou 2005, o piloto que vence lá, não se torna campeão ao final do ano. Mas isso não assusta, pois acontece porquê há um equilíbrio maior entre as forças do grid neste traçado, aumentando as possibilidades de termos diferentes vencedores. Lá vale menos o motor, e mais o braço. É uma Mônaco sem guard-rail, por assim dizer. É uma pista estreitinha, não muito veloz e bem técnica.
Vejam que em 2013, 2014 e 2015, tivemos vencedores que, em outros circuitos, seriam bem inesperados. Então estamos mais ou menos em condições de igualdade para apostar nos pilotos da Mercedes, Ferrari e até da Red Bull.
Só não sei se seria certo contar com um eventual pódio da Force India, não só pela superioridade das três maiores e, entre elas, ficarem quase no mesmo nível, como também pelo carro rosa se dar melhor nos circuitos de maior velocidade nos últimos anos. Outra equipe que não se dá bem aqui, é a Williams. Mas é a chance para McLaren marcar mais pontos, se o motor Honda não quebrar.
Por falar nisso, de marcar pontos, pode ser momento definitivo para Jolyon Palmer. A Renault deu o ultimato ao piloto junto a novas atualizações aerodinâmicas para o seu carro. Se continuar zerado na tabela depois daqui, é possível que perca o seu lugar, até mesmo para Robert Kubica.
Possivelmente veremos uma corrida mais interessante, devido ao atual regulamento técnico. A nova geração dos F1 privilegia a velocidade e as manobras em curvas. Acho que não vai ter Hungaboring.
Programação (horário de Brasília):
Sexta-feira: 1º Treino Livre às 05h00, e 2º Treino Livre às 09h00;
Sábado: 3º Treino Livre às 06h00, e Classificação às 09h00;
Domingo: Corrida às 09h00.
Mapa do circuito:
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Um abraço!
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