Com direitos a zerinhos ou donuts no final da prova, Nico Rosberg venceu o GP de Abu Dhabi! Sua terceira vitória consecutiva.
E assim termina a temporada 2015 da Fórmula 1. Em grande estilo, pois o pessoal de Yas Marina soube, como sempre, dar um show ainda melhor de pirotecnia ao final da corrida. Fora toda a iluminação que, por si só, já são bem legais. Pena que eles só fiquem devendo um pouco no traçado do circuito, mas por incrível que pareça, até que esse ano tivemos uma corrida bem disputada.
Lewis Hamilton completou mais uma dobradinha para a Mercedes, O tricampeão até liderou um pouco quando o companheiro ia aos boxes, mas no geral, o alemão foi dominante.
Quem completou o pódio foi Kimi Raikkonen, da Ferrari. Mas acho que ele não ficou tão feliz, já que o álcool é proibido nos Emirados Árabes Unidos, que esse ano completou 44 anos (o número estava bem evidente por lá... não, não era para o Hamilton), então o Iceman não teve aquela autêntica garrafa de champanhe. E esse pódio ainda deu-lhe a garantia do 4º lugar do campeonato, superando seu conterrâneo mais jovem com quem andou trocando farpas recentemente.
Assim o campeonato ficou com dois pilotos da Mercedes em 1º e 2º, os dois da Ferrari em 3º e 4º, e os dois da Williams em 5º e em 6º.
E quem chegou em 4º? Bem distante do pódio, mas... Sebastian Vettel, que largou lá de trás! Em 5º, perdendo apenas uma posição, mais uma boa corrida de Sergio Pérez, que teve Daniel Ricciardo da Red Bull logo atrás, entre ele e a outra Force India, de Nico Hulkenberg. O australiano também correu muito bem, embora tenha perdido uma posição assim como o mexicano. O que aconteceu com esses dois tem uma explicação em comum: Vettel, que duelou com os dois, e venceu ambos.
Felipe Massa chegou em 8º, mesma posição em que largou. Mas correu bem. Foi muito arrojado nas primeiras voltas enquanto os carros andam mais próximos, até se ver preso atrás de Hulk. Eu não sei o que acontece, mas desde o ano passado os carros da Williams tendem a andar mal quando estão atrás de uma Force India.
Mas Massa não tem do que reclamar, pois foi uma posição suada e, em comparação ao seu companheiro de equipe, ele se deu foi muito bem. Valtteri Bottas não correu bem como de costume. Largou mal perdendo posições e ainda por cima, foi atrapalhado nos boxes. Os pit-stops da Williams em geral foram lentos, prejudicando seus pilotos. Mas no caso do finalndês foi ainda pior, pois um dos mecânicos o liberou bem quando vinha a McLaren de Jenson Button, provocando uma batida que fez Bottas voltar aos boxes na volta seguinte para trocar a asa dianteira quebrada. No final das contas, o #77 ficou em 13º, tendo largado em 6º.
Completando a zona de pontuação vieram Romain Grosjean da Lotus e Daniil Kvyat da Red Bull. Carlos Sainz Jr. da Toro Rosso foi o 11º e Button o 12º. Quem cruzou a linha de chegada nesta posição do inglês foi, na verdade, Max Verstappen. Mas o garoto teve punição em acréscimo de tempo, ficando com o 16º lugar. Pois havia ultrapassado irregularmente logo o próprio Button, que acabou ficando com a sua posição.
Entre Bottas e Verstappen ficaram os carros da Sauber, com Marcus Ericcson à frente de Felipe Nasr. O brasileiro, aliás, deu um toquinho (na verdade ele foi espremido, então não teve como evitar) em Fernando Alonso na largada, fazendo com que Pastor Maldonado dessa vez fosse vítima: a McLaren atingiu a Lotus em cheio logo na primeira curva, e Alonso foi punido por isso. Mas o espanhol pôde continuar e ainda conseguiu chegar à frente das Manor de Will Stevens e Roberto Merhi, respectivamente.
Um abraço!