quarta-feira, 27 de maio de 2015

Quando a velocidade está no sangue (1): Fittipaldi e Piquet

Barão, Christian, Wilsinho e Emerson Fittipaldi.
Sabem aquele velho ditado, "filho de peixe, peixinho é"? No automobilismo não é muito diferente, e por isso, às vezes verdadeiros clãs são formados no esporte.

Hoje vou falar um pouco disso, e só citando as famílias daqui, pois no exterior tem ainda mais. Por enquanto apenas essas duas famílias, para o post não ficar gigante. Mas depois posso falar de outras.

O primeiro brasileiro na Fórmula 1, ao contrário do que muitos pensam, não foi a lenda Emerson Fittipaldi. Porém foi ele quem começou a despertar mais o interesse pelo esporte à motor mundial no Brasil. É um dos brasileiros com maior trajetória de sucesso sobre as quatro rodas e talvez por isso, somado ao fato de ter corrido junto ao irmão Wilsinho, Fittipaldi seja o nome que tem mais descendentes trilhando esse caminho.

Bem, antes de seguir para as gerações seguintes, é importante lembrar que Emerson e Wilsinho já são a segunda geração. Filhos de Wilson, o Barão Fittipaldi, ex-radialista (narrando o primeiro título de Emerson na F1) e ex-piloto, sempre foi um apaixonado por automobilismo, sendo uma das pessoas mais importantes para o crescimento deste esporte no Brasil, participando inclusive da fundação da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA).

Christian em ação.
Retomando... Começando por Christian Fittipaldi, que muitos devem lembrar dele na Fórmula 1 no início dos anos 90. Ele chegou lá com o título de base da Fórmula 3000, mas saiu depois de 1994, indo correr no automobilismo dos Estados Unidos, onde é atualmente o campeão do United SportsCar Championship (novo nome da Grand-Am).

Pietro e Enzo Fittipaldi.
Fazendo o caminho inverso, recentemente o jovem Pietro Fittipaldi foi campeão de uma categoria de base da NASCAR lá pelos 15 ou 16 anos. Hoje aos 18 anos ele corre na Europa, atualmente no campeonato continental (o único que restou) da Fórmula 3, e é o atual campeão da Fórmula Renault inglesa (título antecipado, com domínio do campeonato). Seu irmão mais novo, Enzo Fittipaldi, de 13 anos (já deve ter feito 14), vem construindo uma carreira de sucesso no kart nos EUA.

Parou por aí? Claro que não. Tem o Emmo! Não o conhece? É o filho mais novo do próprio Emerson. É apenas uma criança que fez sua estreia no kart no final do ano passado, aos 7 anos.

Emmo pai e Emmo filho.
Na geração seguinte de um sobrenome consagrado na Fórmula 1, tivemos Nelson Piquet.

Pedro, Laszlo, Geraldo e Nelsinho Piquet.
O mais velho de seus filhos, Geraldo Piquet, não teve uma carreira planejada, ou talvez nem intenção de se profissionalizar, começando "velho" (lá pelos 20 e tantos anos), como um hobby. Hoje aos 37 anos, é um dos grandes nomes da Fórmula Truck.

Um dos pilotos mais versáteis que conheço, é Nelsinho Piquet. Após uma boa carreira como kartista, sagrou-se campeão da Fórmula 3 Sul-Americana (hoje a Brasil, apenas), e depois da tradicional F3 inglesa. Na GP2 Series, "apenas" um vice-campeonato, para em seguida chegar à Fórmula 1. Bem... deu no que deu.

Primeira vitória de Nelsinho na F-E, em Long Beach, mesmo palco da primeira vitória do pai na F1.
Mudando para os EUA, foi conhecer a NASCAR, onde teve algumas vitórias em diferentes divisões. Passada essa fase, como eu disse, ele é muito versátil: correndo na BMW Brasil Team pelo Blanpain GT Series, no Global RallyCross, e disputando o título da primeira temporada da Formula E.

Um pouco mais novo que o Júnior, temos Laszlo Piquet, que corre de... moto! Supermoto, mais especificamente, correndo em divisões tanto nacionais quanto internacionais.

Agora, um nome que chamou muita atenção no ano passado, foi o de Pedro Piquet. Estreando na Fórmula 3 Brasil aos 16 anos, o garoto fez uma temporada arrasadora, vencendo quase todas as corridas.

Pedro vencendo mais uma na F3 Brasil.
Não satisfeito, no mesmo ano foi inventar de "brincar" de Porsche Cup na preliminar do GP do Brasil de Fórmula 1, e em sua primeira vez, disputando com gente bem mais velha e experiente, ganhou. Mantendo-se no Brasil até terminar os estudos para aí sim partir para sua carreira internacional, Pedro continua na F3, e já acumula mais vitórias.

Pedro e Nelson zuero até idoso Piquet.
Mas por que falar só de irmãos? Nem todos os filhos de Nelson correm, mas tem um sobrinho que herdou o gene da velocidade: Rodrigo Piquet. Ele optou por seguir carreira no kart, e hoje, aos 41 anos, possui uma respeitável coleção de títulos em diferentes campeonatos.

O kartista Rodrigo Piquet.

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Um abraço!
Paulo Vitor

Fórmula 1 - Manor não é culpada pelo acidente de María de Villota


A equipe Manor, mais conhecida até o ano passado como Marussia (mas salvo engano ela mantém os dois nomes), foi isenta de qualquer culpa sobre o resultado do acidente de María de Villota, pilota de testes que em 2012, em determinada sessão em um aeroporto inglês, após os testes, bateu contra um caminhão da equipe e como consequência disto, perdeu um olho.

O relatório sobre a investigação do Health and Safety Executive no caso, foi divulgado ontem, mas não deu tempo de falar sobre isso antes.

Em 2013 a espanhola foi encontrada morta no quarto de um hotel, e a causa da morte foram as sequelas do acidente.


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Um abraço!
Paulo Vitor

terça-feira, 26 de maio de 2015

A antiga coleção de carros de Paul Walker


"Sou corredor profissional, na verdade. Participo de corridas e dirijo de tudo: de Porsche a caminhão. Claro que prefiro dirigir a responder sobre o assunto, mas o tema é incansável para mim e sempre esteve presente em minha vida. Acho que todo homem pensa em carro como sinônimo de liberdade. Velocidade é isso: sentir-se livre. Quando corremos pensamos na vida, ficamos em silêncio, ouvindo apenas o barulho do motor." - Paul Walker.

É isso aí, para quem ainda não sabia, a paixão por carros e corridas de Paul Walker ia além de Brian O'Conner. Junto com o amigo e também piloto Roger Rodas, que dirigia o Porsche Carrera GT no qual ambos morreram, o ator possuía uma oficina de preparação, a AE Performance, onde era guardada a coleção de carros dele, porém registrados no nome da oficina, pois o nome do dono deste acervo foi mantido em segredo até o dia da morte dele.

Os bólidos acabaram se tornando objetos de discórdia entre as famílias Walker e Rodas na Justiça americana, mas no final das contas, decidiriam que eles seriam vendidos, o que vem acontecendo aos poucos. O dinheiro vai para a Reach Out World Wide, ONG criada por Paul para ajudar vítimas de desastres naturais. E ele se envolvia diretamente com esse projeto. Era, e ainda é, algo muito bonito.

Se Brian O'Conner era fissurado nas máquinas japonesas, eventualmente pilotando um modelo americano ou europeu, Paul Walker gostava de tudo, como já deixei subentendido naquela declaração dele que abre o post. Desde os japoneses, à uma bela coleção de modelos esportivos da BMW Motorsport, Porsche, e carros americanos, principalmente Mustang, dos modernos aos muscle-cars clássicos.

Inclusive os Nissan Skyline GT-R usados por Brian em "+Velozes +Furiosos" e "Velozes e Furiosos 4", realmente eram de Paul. Claro que para as cenas perigosas ou as que danificavam os godzillas, eram usadas réplicas. Mas nas partes em que usavam os verdadeiros, eram carros de Paul. Encontrei dados sobre o azul usado no 4º filme, e olha... preparação de gente grande: biturbo que elevava a potência do 6 cilindros em linha de 2.6L para incríveis 550 cv, distribuídos para as quatro rodas e que correm em conjunto com uma transmissão de 6 marchas.

Muitas máquinas de fazer inveja em qualquer colecionador, e uma vida na qual ele pilotava não só nas telas, mas também nas pistas de verdade. Paul Walker era um petrolhead como nós, e hoje está correndo nas pistas celestes.


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Um abraço!

Gasolina sintética? A Audi fez!


É isso mesmo, pessoal. A Audi divulgou ontem que conseguiu produzir uma gasolina sintética, ou seja, não usaram nem uma gotinha de petróleo para produzi-la.

Não havendo enxofre ou benzeno em sua composição, a E-benzin, como foi chamada, é um combustível que pode ser a resposta contra a poluição do meio ambiente.

A gasolina é de boa qualidade, mas perfeccionistas como os caras da Audi são, querem melhorá-la ainda mais. Além disso, ainda por cima estão desenvolvendo outros combustíveis sintéticos.

Fonte: Auto Esporte


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Um abraço!
Paulo Vitor

IndyCar Series 2015 - 300 GPs de Tony Kanaan


Não tive tempo de falar sobre isso antes, mas na última edição das 500 Milhas de Indianápolis, Tony Kanaan atingiu a marca de 300 corridas na IndyCar Series.

O brasileiro, baiano, Antoine Rizkallah Kanaan filho, o TK, como é chamado nos Estados Unidos, sempre foi fera no kart. Aliás, é muito bonito quando ele fala do seu herói, seu maior incentivador na carreira, seu pai, que gostava de levar o filho para assistir corridas e ao ver que o garoto gostava daquilo, deu um kart pra ele.

O pequeno Tony venceu três campeonatos de kart com o pai ainda vivo. Infelizmente, o pai faleceu, vítima de um câncer. Tony tinha 13 anos quando em uma noite de quinta-feira, seu pai o chamou no hospital e lhe disse para que, se um dia algo acontecesse com ele (o pai, como se já prevendo o que aconteceria), para Tony cuidar da mãe e não desistir de correr. Na madrugada do dia seguinte, ele se foi. Antes disso, pediu à esposa para apoiar a carreira do filho. Tony recebeu a notícia na sexta de manhã, e tinha corrida naquele final de semana. Obedecendo o pedido do pai, ele não só foi lá, como ainda por cima venceu a corrida.

Já aos 17 anos, em tempos de Fórmula Ford, temos outra história interessante, mas fora desta categoria. Em 1991, Ayrton Senna, até então bicampeão de Fórmula 1, construiu um kartódromo na fazenda de sua família e para inauguração, alguns pilotos foram convidados, incluindo Tony, que cravou a pole position. Largou na ponta? Não, pois o grid foi invertido. Então foi o lanterna? Também não. Pouco antes da largada, mais um competidor decidiu entrar na brincadeira e alinhou seu kart em último, ao lado de Tony. Quem era? O próprio Senna! Dada a largada, TK e Senna saíram ultrapassando todo mundo, até chegarem ao pelotão de frente e disputarem a liderança. Quem venceu? Tony Kanaan! Ayrton chegou em 2º, e olha que ele era um kartista excepcional.


Depois Tony foi para a Europa e até foi campeão de uma categoria base de fórmula lá, mas decidiu atravessar o oceano e construir sua carreira na América do Norte. Sábia decisão! Em 1996 entrou na Indy Lights, foi vice-campeão e o estreante do ano, mantendo-se na categoria para em 1997 ser campeão.


Não sei se essas entram na conta dos 300 GPs (acho que não), mas com o título de base, Tony entrou na Champ Car em 1998 (onde mais uma vez foi o estreante do ano), mudando-se para a Indy Racing League mesmo de 2002 para 2003.

Finalmente em 2004, veio seu grande título: campeão da Indy, pela Andretti, completando todas as voltas de todas as corridas. Quer campeonato com maior consistência? Impossível!


Tony Kanaan soma 16 vitórias na IndyCar, e a - provável - mais importante delas, foi em 2013: pela modesta KV Racing, foi vencedor das 500 Milhas de Indianápolis daquele ano.

Construiu um grande nome no mundo do automobilismo. Não "apenas" como grande piloto, mas também como grande pessoa. TK é muito querido tanto aqui no Brasil quanto nos Estados Unidos. Eu mesmo sou fã desse cara. Hoje ele corre pela Ganassi, e nesse ano como em outros, foi forte candidato a vencer a Indy 500 de novo. Sua última vitória foi nas 500 Milhas de Fontana, a última corrida da temporada 2014.

Go, Tony! Parabéns pelos 300 GPs, e que venham muitos outros!


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Paulo Vitor

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Você assistiu Velozes e Furiosos 7? Lembra-se do Lykan Hypersport?


Além de Vin Diesel, Paul Walker (que Deus o tenha) e demais atores, uma das grandes estrelas de Velozes e Furiosos 7 foi, sem dúvida, o Lykan Hypersport - mesmo não sobrevivendo por muito tempo.

Fabricando pela W Motors, este é o primeiro supercarro "árabe" do mundo. As aspas? Bem, de fato os sete bólidos exclusivos foram fabricados nos Emirados Árabes Unidos, pelo preço de US$ 3,5 milhões, cada um.

Mas nele, bate um coração alemão: o Lykan Hypersport é movido por um motor boxer de 6 cilindros, fabricado - já devem ter imaginado - pela Porsche. Trabalhando em conjunto com uma transmissão automática sequencial de 6 marchas, ou uma de dupla embreagem com 7 marchas, trata-se de um 3.8L biturbo, preparado pela Ruf, que gera 751 cv de potência e 97,9 mkgf de torque, fazendo de 0 a 100 km/h em 2,8 segundos e atingindo a velocidade máxima de 386 km/h. Equipado com controle de tração e de estabilidade.


Ele tem uma aerodinâmica bem desenvolvida, inclusive com partes móveis, como a asa traseira. Suspensões McPherson na dianteira e multilink na traseira, e freios à disco de carbonio e cerâmica ventilados com ABS.

O que justifica esse preço? Pois há superesportivos de desempenho semelhante ou superior, que podem ser comprados por fortunas um pouco menores.

Para começar, a exclusividade: são apenas sete, lembram? E para cada um dos sete, vem um relógio de ouro branco 18 quilates: o Cyrus Klepcys.


Só que as pedras preciosas não param no relógio. Diamantes, safiras, ouro... dependendo da cor do carro, para combinar, cada um dos faróis (feitos de titânio) vem com 420 de alguma dessas pedrinhas em seu interior. E as costuras dos bancos também são de ouro branco.


Lembrou do que fizeram no filme, né? Calma! É óbvio que aquele (SPOILER ALERT) destruído por Dominic Toretto e Brian O'Conner em um passeio frenético atravessando paredes de três arranha-céus, era uma réplica. O que foi visto parado dentro do apartamento em Abu Dhabi (é... assistam o filme para entender), sim, era o Lykan Hypersport real.

Carrão, né? Óbvio que eu aceitaria um. Mas entre ele já entregue, e US$ 3,4 milhões na minha conta bancária, acho que eu encontraria mais formas de me divertir.


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Paulo Vitor

Correr em oval é fácil?

MEUZOVO!


Essa semana você vai contar (ou não, pois ninguém liga) que viu as 500 Milhas de Indianápolis ontem. As respostas? "Ah, aquele negócio tipo Fórmula 1, só que só vira pra um lado." Ou mesmo no final de semana, no churrasco no sítio da avó ou da tia, vai ter aquele tio especialista em automobilismo porque acompanhava a Fórmula 1 na época do Senna, mas a categoria morreu pra ele depois de 1994, e ele vai dizer "Mas na 'Fórmula Indy' é tudo mais fácil, qualquer pilotinho que sai de um F1 é campeão lá" (titios meus, se algum de vocês estiver lendo isso, não é o caso de nenhum de vocês, mas só um exemplo mesmo, rs), entre outras bobagens.

Olha, pra início de conversa, o risco no oval já é muito maior. O cara tem que ser insanamente corajoso - e consciente do que faz - para aceitar correr ali. Se em um toque o carro da uma levantadinha só... I believe I can fly! E aí, vai saber como o voo, as piruetas e pancadas vão acabar. Lembrando que isso é a mais de 350 km/h.

Beleza, mas e a performance em si, é fácil de extrair? Claro que não. Por incrível que pareça, dois circuitos ovais podem ser bem parecidos (nunca iguais, mas quase), que vão exigir configurações e habilidades diferentes. Isso porque o asfalto vai ser diferente, a inclinação da pista e até mesmo as condições climáticas da região. Existem correntes de vento que beneficiam os pilotos, mas em uma mesma prova isso pode mudar, causando dificuldades de pilotagem ou até deixando a corrida mais perigosa. Ontem mesmo na Indy 500, nas últimas 40 voltas, os pilotos colocaram mais asa dianteira por causa disso. Ou mesmo ignorando tudo isso, achar o traçado ideal pode ser uma questão milimétrica, e deve-se ter muito cuidado, tanto com os muros nas saídas das curvas, quanto com os adversários ao seu redor.

Há ainda uma "guerra" entre os próprios pilotos, "brincando" com o ar. Isso também em circuitos mistos de outras categorias, mas nos ovais é ainda mais intenso. Sejam rivais provocando a perda de estabilidade, um contra o outro, como fez Scott Dixon com Juan Pablo Montoya ontem, ou companheiros de equipe revezando a liderança, um dando vácuo ao outro para tentar se distanciar dos rivais, como em certo momento fizeram Dixon e Tony Kanaan.

É engraçado o que acontece na primeira vez na vida em que um piloto acelera forte em um speedway/superspeedway. Quando ele está prestes a descer do carro, os mecânicos, o chefe de equipe, estão todos afastados, observando com aquele sorrisinho malicioso estampado na cara, esperando o resultado que eles já sabem que vai acontecer, pois já o viram outras várias vezes. Ao botar os pés para fora, talvez antes mesmo de conseguir dar o primeiro passo, ele vai levar um tombo na direção em que passou aquelas últimas voltas correndo.

Até aqui, falei pensando mais em IndyCar. Nos Estados Unidos existe também a NASCAR, e esta não deve ser comparada com nenhuma outra stock car. É a categoria mais peculiar que eu conheço. O estilo de pilotagem é diferente e o próprio carro não pode ser comparado aos outros stock. Na NASCAR, os pilotos andam na forma de "trenzinho", todos juntinhos, quase se tocando, naquele bolsão de vácuo (e se um fica para trás e perde o bonde, pode dizer adeus aos bons resultados), ordenados. Eventualmente fazem as ultrapassagens, um aqui e outro ali, e quando muitos o fazem ao mesmo tempo, pode resultar em um Big One, que são aquelas batidas espetaculares envolvendo vários carros. E diga-se de passagem que a cápsula/célula de sobrevivência daqueles stock cars são exemplares. Esses carros, que eu prefiro chamar de barcas, pesam quase 1,5 tonelada, tem potência e torque absurdos e no caso de sair rodando em alta velocidade, tem uns... digamos, freios aerodinâmicos, que funcionam como flaps de avião.

Como também não sou especialista e nem engenheiro, fui bem superficial neste texto. A realidade é ainda mais complicada. Agora, pilotaço que faz pouco caso dos ovais, supere "só" o que eu falei e vai lá ser campeão!


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Um abraço!
Paulo Vitor

domingo, 24 de maio de 2015

IndyCar Series 2015 - 500 Milhas de Indianápolis

(Foto: AP)
Pela segunda vez na vida - porém antes pela Champ Car, em 2000 - Juan Pablo Montoya venceu as 500 Milhas de Indianápolis!

Foi uma corrida espetacular, com um público de aproximadamente 380 mil pessoas no Indianapolis Motor Speedway. Muito equilibrada, e bem disputada, com diversos pilotos com chances de vitória.

(Foto: Indy Car)
O colombiano pilotou bem demais, largando em 15º e até ocupando a última posição após um toque com Simona de Silvestro, de repente apareceu ali colado no pelotão de frente, até que finalmente, em um final eletrizante, botou o pole position Scott Dixon (que salvo engano foi quem mais liderou voltas), da Ganassi, e seu companheiro na Penske, o atual campeão Will Power no bolso, faturando a 99ª edição de uma das corridas mais importantes do planeta, senão a mais.

(Foto: AP)
Em 2º lugar ficou Power, em uma dobradinha para a Penske. Sim, Will Power quase venceu a Indy 500. Quem diria, hein? Completando o pódio, Charlie Kimball que no final conseguiu superar Scott Dixon. Esses quatro eram verdadeiramente possíveis candidatos ao triunfo até as últimas voltas, e os quatro eram merecedores. Mas nessa corrida, especificamente, sem querer destruir o bom espírito esportivo, só o vencedor importa.


Faltou uma figura aí: Tony Kanaan. Lá pela volta 160, após sair dos boxes com os pneus frios, o brasileiro que é conhecido por andar bem com os pneus assim, perdeu a traseira e bateu no muro. Uma pena, mas Tony apresentou um desempenho de quem chegou ao Indianapolis Motor Speedway para vencer a prova pela segunda vez, tendo liderado algumas voltas. O outro brazuca, Helio Catsroneves, também aparecia constantemente entre os primeiros colocados e também tinha chances de conquistas sua quarta vitória na Indy 500, mas nas últimas voltas deu uma despencada nas posições. Ainda conseguiu se recuperar, cruzando a linha de chegada em 10º.

(Foto: AP)
Helio não foi o único piloto da Penske que ficou para trás vendo a briga de Power e Montoya. Simon Pagenaud, que foi mais um forte candidato à vitória, teve algum problema quase ao mesmo tempo que Helinho. Da liderança nas voltas finais, também foi parar lá atrás, em 10º, tendo inclusive que trocar o bico por alguma confusão em que se envolveu.

(Foto: AP)
Os acidentes também marcaram a prova. Takuma Sato deu uma lambidinha básica no muro e na volta atingiu Sage Karam, provocando o abandono deste antes de completarem a primeira volta. Antes disso, ainda na volta de apresentação, o DW12 de Conor Daly começou a "fumar" e ele deixou a prova. Sebastián Saavedra chorou de dor após uma batida envolvendo ele, Stefano Colleti e Jack Hawksworth. Teve ainda Oriol Servià e Ed Carpenter, ambos marrentos que acabaram mal por isso. O pior aconteceu com os três carros da Dale Coyne, nos boxes: a Pippa Mann tocou James Davison, que acertou Tristan Vautier, que atingiu dois de seus mecânicos que tiveram que sair do local de ambulância. Um não teve nada grave e logo foi liberado, mas o outro foi para o hospital, com alguma lesão mais séria em uma das pernas. Pippa continuou na prova, mas Davison e Vautier abandonaram ali mesmo. E Bryan Clauson foi outro que bateu sozinho.

(Foto: AP)

Resultados finais da 500 Milhas de Indianápolis 2015, aqui, por este arquivo PDF do site oficial da IndyCar Series: http://www.imscdn.com/INDYCAR/Documents/3236/2015-05-24/indycar-race-results.pdf

Aí vão mais algumas fotos de Juan Pablo Montoya comemorando a vitória em família, pois achei essas imagens muito bonitas.

(Foto: AP)
(Foto: AP)
(Foto: AP)
E por último, além do polvo Paul lá daquela Copa do Mundo, o humano Paulo também parece ter acertado mais um resultado, rs (tweet do dia 10 de maio, como podem ver).


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Um abraço!

Fórmula 1 2015 - GP de Mônaco - Corrida

(Foto: Carsten Horst)
Corrida destruída de Lewis Hamilton, e vitória caída no colo de Nico Rosberg. Vai ter climão na Mercedes, que aliás, foi a grande culpada pelos resultados de hoje.

Hamilton vinha impondo um domínio absoluto. Era vitória certa. Até que já na parte final da prova, Max Verstappen e Romain Grosjean bateram e, desnecessariamente, no calor do momento, a equipe das Flechas Prateadas chamou seu piloto bicampeão para fazer mais uma parada nos boxes. Pensaram que daria tempo. Não deu. Quando o inglês fazia seu caminho de volta para a pista, viu o companheiro alemão passar, seguido por Sebastian Vettel, com quem ele ficou lado a lado nos metros seguintes após a saída do pit. Ainda havia o safety car na pista, e a posição era claramente do piloto da Ferrari. Lewis teve que aceitar ficar atrás do tetracampeão.

Bandeira verde dada, e Hamilton partiu para o ataque do ferrarista, que resistiu bravamente, permanecendo na 2ª posição. Enquanto esses dois perdiam tempo disputando, um todo sorridente Rosberg ia ampliando sua vantagem lá na frente. E assim terminou a corrida: Rosberg em 1º, Vettel em 2º e Hamilton em 3º. Foi a terceira vitória consecutiva de Nico em Mônaco, igualando-se neste quesito a Graham Hill, Alain Prost e Ayrton Senna.

(Foto: AP)
Hamilton não sorriu, não estourou a champanhe no pódio e só cumprimentou todo o pessoal no pódio, incluindo a família real do principado, por obrigação. Encerrado o hino alemão, o inglês já desceu e tomou seu rumo. Niki Lauda e Toto Wolff admitiram o erro e pediram desculpas ao inglês.


Em 4º e 5º colocado, Daniil Kvyat e Daniel Ricciardo, respectivamente. Melhor resultado do moleque russo, que largou em 5º. Mas há mais o que falar sobre isto. Por algumas voltas, a Red Bull mandou Kvyat ceder sua posição ao Ricciardo, que tinha condições de brigar pelo 3º lugar com Hamilton. Como o australiano não conseguiu, o mais justo foi pedi-lo para devolver a posição ao companheiro mais novo. Considerando que Ricciardo largou em 4º, percebemos que a Red Bull nem saiu do lugar. Só inverteu as posições.

Mais impressionante foi Carlos Sainz, da equipe menos de energéticos. Largando dos boxes após sofrer uma punição por não ir à pesagem após o qualifying, o Júnior da Toro Rosso conseguiu escalar posições até salvar o último pontinho para a sua equipe, chegando em 10º, já que Verstappen não terminou a prova.


Kimi Raikkonen e Sergio Pérez fizeram suas corridas nem boas e nem ruins. Corrida honesta, como diz um narrador da TV. Chegaram nas mesmas posições em que largaram, 6º e 7º, respectivamente.

Além de Max e Romain, quem também abandonou a corrida foi Fernando Alonso, com problemas de câmbio. Mas se o espanhol teve mais um final de semana para esquecer, o mesmo não pode ser dito sobre o seu companheiro de equipe. Finalmente a nova McLaren-Honda marcou pontos, com Jenson Button chegando em 8º lugar.


Boa corrida também de Felipe Nasr, que voltou a marcar pontos. O piloto da Sauber largou em 14º e conseguiu chegar à 9ª posição nas ruas de Mônaco.


Já a Williams, como era de se esperar, não teve um final de semana feliz. Felipe Massa se envolveu em confusão no início da corrida e perdeu posições, mas nem ele e nem Valtteri Bottas, que foram 15º e 14º, respectivamente, não marcaram pontos para a equipe de Grove.

(Foto: LAT Photographic)

Resultados finais do GP de Mônaco, via Corrida F1: http://www.corridadeformula1.com/gp/monaco-2015/

Mundial de Pilotos: http://www.corridadeformula1.com/temporada/2015/#pilotos

Mundial de Construtores: http://www.corridadeformula1.com/temporada/2015/#equipes


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Um abraço!
Paulo Vitor

Sobre os lunáticos dos comentários no Facebook


Nenhum piloto ou equipe está livre de críticas, é claro. Só que tem gente que viaja na batatinha demais. Basta abrir qualquer publicação sobre automobilismo e dar uma olhada nos comentários (maior erro que você pode cometer em uma rede social). Rapidinho vai aparecer alguém saindo do contexto, dizendo algo do tipo "o Senna faria pódio com essa McLaren", por exemplo. E lá vamos nós...

Eu mesmo gosto do Senna. Mas de forma realista! Assim como muitos sennistas que eu conheço e que entendem demais de Fórmula 1, e/ou outras categorias automobilísticas. O que eu quero dizer é que, quase sempre, esses comentários sem nexo vem de gente que na comunidade automobilística chamamos de "viúvas". Não só deles, mas de saudosistas em geral. "Ain, na minha época não era assim, era no braço, o piloto fazia toda a diferença...", filhão, nem no kart vale só o braço do piloto.

Será que não entendem que não dá para fazer comparações entre eras por N motivos? Será que não sabem que um carro "nasce" de um jeito, e ao longo da temporada vai sendo - bem ou mal - desenvolvido? Como funciona todo o final de semana da Fórmula 1 (ou outras categorias), com o que é feito em cada etapa? Será que não entendem que o comportamento do carro vai variar em cada pista, sob cada condição de corrida, dos pneus, de quanto combustível tem no tanque e de diversos outros fatores? Pelo que um piloto passa ali dentro do cockpit? Que o fato dele parecer lento, pode ser proposital, para poupar combustível, pneus ou o próprio motor? Que o acerto de um F1 possui trocentas variáveis, de cada elemento aerodinâmico, de suspensão, enfim, de cada componente, e que cada mínima alteração pode fazer uma diferença considerável? Que o carro do jeito que começou uma prova, não é o mesmo quando cruza a linha de chegada pela última vez?

Os caras ganham no Need for Speed que é arcade, ou nos F1 da Codemasters usando volante no lugar do controle, ou mesmo uma corridinha de kart indoor, e já querem ter autoridade de piloto pra fazer críticas. Aliás, nem é crítica. Disso, como eu disse no começo, ninguém está livre. Eu critico, você critica, os outros criticam, pilotos de verdade criticam. Na medida do justo e do necessário. Falo de coisa de hater mesmo, mas que quando o piloto começa a ganhar, o mesmo hater vira fã número 1 dele. Depois que passam-se os tempos áureos, voltam com o "é um fracassado e incompetente mesmo". Eu queria tanto ser um fracassado há anos na Fórmula 1, que ganhou "só" uma corrida aqui e outra ali, tem contratos milionários, carrões e mansões, que vocês nem imaginam. Sério, eu adoraria. E em justiça às "viúvas", diga-se de passagem que outro pé no saco está no extremo oposto ao delas: haters do Senna (sim, existem). Ninguém é obrigado a gostar, obviamente. Mas tem coisas que você vê que são mimimi. Aliás, não só do Senna. Hater de qualquer jeito, de qualquer tipo, é chato demais. Separem as coisas, ok? Eu não simpatizo com Fernando Alonso, não acho que ele trabalha bem em equipe, mas o cara tem uma habilidade fora do comum.

Ayrton Senna era, sim, um piloto espetacular. Isso é inegável. E muitas vezes ele tirava do carro mais desempenho do que este poderia dar. Talvez fosse o melhor nisso, talvez não fosse. Mas não era um deus. "Apenas" um piloto fenomenal, assim como Jim Clark, Gilles Villeneuve, Niki Lauda, Alain Prost, Michael Schumacher, entre outros.

"Ain, mas o Schumacher Dick Vigarista tinha controle de traç..." Tá, tá, beleza. Isso não fazia dele menos talentoso. Deixa eu te contar uma coisa que eu costumo dizer, sempre: talvez com exceção de Jenson Button (queria ver ele bravo uma vez, só), todos - eu disse todos - os campeões são azedos, são osso duro, casca grossa, às vezes até sacanas, marrentos, babacas e mimados (isso tudo no momento da competição), chorões, enfim... não existe santo campeão, e mesmo se existisse, ele teria um dos melhores carros, senão o melhor, e não uma carroça.

Retomando o foco, é admirável esse dom que alguns caras tem de fazer o carro render 110% do que ele pode. É tirar leite de pedra, como dizem. Mas existe um limite do que é possível, e do que não é. O que esses caras fazem, é pegar um carro médio que deveria terminar em 8º, e chegar com ele em 5º, ou dependendo do azar alheio ou das condições de pista que favoreçam aquele piloto (vide GP de Mônaco de 1984), o cara alcança até um pódio. Mas Senna hoje, para começar, nem estaria pilotando, e se por acaso estivesse, se isso fosse possível, não seria ele que iria fazer a Manor marcar pontos. Nem ninguém, possivelmente.

Por falar em Mônaco 84, a Toleman não era um carro vencedor. Longe disso. Mas não era lá essa desgraça ambulante toda, não, gente. Aliás, dizem que o chassi era ótimo, faltando só um bom motor. Era mais ou menos o que a Toro Rosso é hoje. Avançando 10 anos, acreditem, já ouvi quem dissesse que a Williams tinha o pior carro e Ayrton fazia milagre nele. Claro, um carro com o qual Senna fez pole positions (até o fatídico 1º de maio de 1994), enquanto Schumi tinha controle de tração e motor melhor, tem que ser muito ruim mesmo. Um carro que fez Damon Hill disputar o título daquele ano (não desmerecendo o piloto que foi bom, mas também nem tanto) deve ser horrível. Até o Damon Hill de você, amigo (que péssimo trocadilho).

Poderia ainda citar várias pérolas desses "especialistas", sobre diversos pilotos. Mas é complicado entender o que eles escrevem, pois não usam vírgula nem ponto. De qualquer forma, não adiantaria. Eu sei que a qualquer momento, quando aparecer alguma publicação sobre Fórmula 1 - talvez até numa página oficial de piloto -, aquele infeliz da vez estará lá nos comentários, semeando todo o seu ódio e irracionalidade.

De uns anos pra cá com o automobilismo ganhando espaço na Internet, nós temos acesso mais fácil a matérias sobre os bastidores da Fórmula 1, sobre desenvolvimento dos carros, e até maior comunicação das equipes via Twitter, e eu não entendo como ainda pode ter quem diga tanta asneira. Só podem ser, como eu disse no título, lunáticos.

E quando você vai tentar debater com esse pessoal, o melhor "argumento" deles é: "você não entende nada de F1". Mas você entende tudo, né? Pilotaço. Então me explica, criatura entendida!


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Um abraço!
Paulo Vitor

sábado, 23 de maio de 2015

Formula E 2014 / 2015 - ePrix de Berlim


Atualização: Lucas di Grassi foi desclassificado, porque, segundo a categoria, um reforço nas aletas da asa dianteira do carro do piloto, eram ilegais. Lucas perde, ainda, a liderança do campeonato para Nelsinho Piquet (e também foi passado na tabela por Sébastien Buemi), que passou a ser o 4º colocado.

Lucas di Grassi venceu hoje sua segunda corrida na Formula E, o ePrix de Berlim, realizado em um aeroporto desativado, aumentando sua vantagem como líder do campeonato de pilotos. Jérôme D'Ambrosio e Sébastien Buemi, respectivamente, completaram o pódio.

Veja os melhores momentos no Twitter da Formula E: https://twitter.com/FIAformulaE

A pole position foi de Jarno Trulli, mas ainda na primeira volta ele foi ultrapassado por di Grassi. Ali, o brasileiro ganhou. Não foi mais ameaçado, nem na troca de carros, e foi só ampliando a diferença entre ele e o 2º colocado. E algo de errado aconteceu para o italiano, pois o veterano passou a perder mais e mais posições, até terminar em último.

Sorte (que foi quase azar) do dia: após vencer a corrida, 100 metros depois da linha de chegada, apareceu uma mensagem de erro no volante do carro de Lucas di Grassi, que com isso sofreu uma pane elétrica, parando ali mesmo.

Em 4º veio Loïc Duval, que largou em 8º, fazendo uma boa corrida.

5º colocado, Nelson Piquet Jr. fez uma corrida espetacular, tendo largado em 13º. Nelsinho escalou o grid, fez boas ultrapassagens, fez a volta mais rápida (+2 pontos) e soube usar a energia de seus carros com muita inteligência. Aliás, fez toda uma corrida cerebral, fazendo bom uso do FanBoost de cada um de seus carros: um para fazer a melhor volta, outro para conquistar uma importante posição sobre Stéphane Sarrazin. A soma de tudo lhe garantiu o bom resultado, mantendo-se na vice liderança pelo campeonato.

Mais uma corrida sem brilho para Bruno Senna. Correndo pela Mahindra, o brasileiro largou em 18º e, por ter excedido o limite de velocidade nos boxes, recebeu uma punição, terminando em 19º.


Todos os resultados detalhados do ePrix de Berlim: http://www.fiaformulae.com/en/results/berlin-eprix.aspx

Campeonato de Pilotos: http://www.fiaformulae.com/en/results/driver-standings.aspx

Campeonato de Equipes: http://www.fiaformulae.com/en/results/team-standings.aspx


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Um abraço!
Paulo Vitor

Fórmula 1 2015 - GP de Mônaco - 3º Treino Livre e Classificação

(Foto: AP)
Atualização: Carlos Sainz Jr. não foi para a pesagem após a classificação, e por isso, largará dos boxes. Consequentemente, todos atrás do espanhol ganharam uma posição.

Sebastian Vettel até ameaçou a Mercedes na última sessão de treinos livres, mas as Flechas Prateadas fecharam a primeira fila do grid de Mônaco com a pole position de Lewis Hamilton, que impôs uma vantagem considerável sobre seu companheiro Nico Rosberg. O alemão da Ferrari ficou com a 3ª posição, na casa do mesmo segundo.

Depois dos três protagonistas, veio a dupla da Red Bull, com Daniel Ricciardo à frente de Daniil Kvyat. Fechando a segunda fila, a outra Ferrari, de Kimi Raikkonen.

A não ser que hajam quebras ou contato entre as Mercedes, vitória tranquila para o time alemão. Mesmo que não tivessem tanta vantagem, o mais normal em Mônaco é que quem larga na frente, ganha.

Vida difícil para a Williams, que com seu FW37, não se dá muito bem com o traçado urbano. Valtteri Bottas saiu da disputa ainda no Q1 com um 17º lugar, e Felipe Massa não passou do Q2 com a 13ª posição. Até a McLaren - que lá vai melhorando - se classificou melhor, com o 11º de Jenson Button (enquanto Fernando Alonso - mais lento do Q2 - com algum problema, ficou em 14º).

Mas tanto Alonso quanto Button, e também Felipe Nasr e Massa, e Nico Hulkenberg, foram beneficiados pela perda de 5 posições de Romain Grosjean, por uma troca de câmbio. Nasr ficou com o 15º lugar do grid, enquanto seu companheiro na Sauber, Marcus Ericsson, classificou-se em 18º. As duas últimas posições, obviamente, ficaram com a Manor, de Will Stevens e Roberto Merhi, respectivamente.


Resultados via Corrida F1:



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quinta-feira, 21 de maio de 2015

Novo "Need for Speed": o estilo Underground está de volta!


A Electronic Arts (EA) divulgou hoje (como já havia dito que faria) o teaser de uma de suas maiores apostas e olha, foi de arrepiar. Nostálgico! Voltei aos meus 10 anos.

Batizado - até então - apenas como "Need for Speed", e nada mais, o novo game da franquia promete ser o reboot desta. E como o ápice veio no período do Underground, que subiu ainda mais com o Underground 2, era de se esperar que dariam maior foco nesse estilo: cultura urbana de carros, com muita personalização.

Para auxiliar no desenvolvimento, o estúdio sueco Ghost Games ainda fechou parceria com o site Speedhunters.

Esse material saiu do forno nessa tarde, então ainda não temos muitas informações. Mas quem jogou NFS em seus tempos áureos, sabe como é. Explorar uma cidade e seu submundo de corridas durante a noite, fazendo missões, e agora, tendo que fugir da polícia (que esteve fora tanto em Underground quanto em U2).

Ah, sim! O jogo deverá sair para PlayStation 4, Xbox One e PC. Ainda não há data específica de lançamento, mas provavelmente será no final deste ano.

Ansiosos? Eu estou!


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Paulo Vitor

Fórmula 1 2015 - GP de Mônaco - 1º e 2º Treinos Livres

(Foto: AP)
As ruas de Mônaco ganharam a velocidade da F1 hoje pela manhã, e Lewis Hamilton liderou ambas as sessões. Nico Rosberg fechou a dobradinha no molhado FP2, mas o que mais chamou atenção mesmo, aconteceu no FP1: em 2º lugar ficou a Toro Rosso de Max Verstappen!

Ambas as sessões começaram com a pista molhada. A primeira, por causa da chuva noturna de ontem, mas depois o asfaltou secou; e na segunda, durante a maior parte do tempo, a pista esteve vazia por estar molhada demais. Com direito a perda de controle na Manor de Roberto Merhi, fazendo-a bater e quebrar a asa dianteira.


Resultados via Corrida F1:

1º Treino Livre: http://www.corridadeformula1.com/gp/monaco-2015/#tl1
2º Treino Livre: http://www.corridadeformula1.com/gp/monaco-2015/#tl2


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Paulo Vitor

quarta-feira, 20 de maio de 2015

A última entrevista do Tchê

 
Fazia tempo que eu não acessava o Acelerados, e ao fazê-lo ontem, deparei-me com este vídeo que, ao invés de ser uma homenagem, como era para ser, acabou se tornando uma homenagem dupla.

Gravado no final do ano passado para ser "upado" no dia 1º de maio (e assim foi) como uma homenagem ao Ayrton Senna (e não postei nada sobre, pois não há nada de novo sobre isto... já tem muito material sobre ele aqui), esta é uma entrevista com Lúcio Pascoal Gascón, o espanhol Tchê, preparador de karts que trabalhou com diversos pilotos brasileiros. Entre eles, Senna. Acontece que, infelizmente, menos de uma semana antes de maio, Tchê se reencontrou com seu pupilo.


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Fórmula 1 2015 - Hamilton renova contrato com a Mercedes


Após muita enrolação (e especulações furadas da imprensa), a Mercedes AMG anunciou hoje a renovação de seu contrato com o atual campeão (e bicampeão) da Fórmula 1, Lewis Hamilton.

Equipe e piloto vinham arrastando o acordo por detalhes, como ambos diziam. O inglês que hoje cuida de sua própria carreira dizia que haviam muitas coisas parem serem lidas no contrato, por isso a demora. E claro que isso gerou rumores de que ele poderia estar negociando com a Ferrari, o que creio nunca ter sido o caso.

O atual vínculo terminaria no final deste ano, mas agora ele se estenderá de 2016 até o final da temporada de 2018. Os valores não foram divulgados, mas fala-se em 100 milhões de libras. O maior contrato de um piloto britânico na história da Fórmula 1.

Hamilton que cresceu na McLaren, também sempre esteve ligado a Mercedes-Benz, considerando que esta fornecia motores ao time de Woking até o ano passado.


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Paulo Vitor